Volta e meia você lê aqui no WM1, provavelmente sobre algum carro caro ou de marca premium, o termo "eixo traseiro direcional". De bate-e-pronto, quando o veículo entra na curva, esse dispositivo eletrônico também gira levemente as rodas de trás, inclusive no sentido diferente às da frente. Como assim?
É isso mesmo. Em geral, em velocidades de até 50 km/h, o equipamento move os aros traseiros no sentido contrário ao dos dianteiras. Para quê? Isso exige menos esforço do carro e do motorista para fazer a curva ou para estacionar, já que torna o diâmetro de giro do volante menor. Além disso, a direção fica com respostas mais precisas e diretas.
Já em velocidades maiores, o eixo traseiro direcional movimenta as rodas traseiras no mesmo sentido das dianteiras. Com isso, o carro oferece maior estabilidade e dirigibilidade, seja em uma curva ou em uma manobra mais brusca na estrada. Detalhe que, conforme a situação, as rodas de trás podem se mover tanto para um lado como para o outro.
Uma das marcas que mais usa o eixo traseiro direcional é a Audi. Nos SUVs Q7 e Q8, por exemplo, as rodas de trás giram 1,5 grau no mesmo sentido quando os veículos estão em alta velocidade. E 5 graus no sentido inverso quando em baixa velocidade e em manobra de estacionamento.



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