#Fast ou #Fake: Fiat Argo HGT era urbano e rápido

Em sua versão mais potente, hatch acelerava de zero a 100 km/h em 9,2 segundos e tinha ajuste especial nas suspensões

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Lucas Cardoso
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A sigla HGT, de "High Gran Tourisme" (Grã-Turismo Superior) foi usada pela Fiat em modelos lançados por aqui no fim dos anos 1990. Na pele do esquecido hot hatch Brava, o "sobrenome" surgiu sem tanto sucesso, mas voltou aos holofotes em 2017 com a chegada do Argo HGT.

Topo de linha do então recém-lançado hatch, a versão era equipada com o motor 1.8 E.torQ, de 139 cv de potência e 19,3 kgf.m de torque - bem mais parrudo que o usado nas demais opções de gama. Exatamente como era de se esperar de uma versão esportiva.

Fiat Argo Hgt 2
O hatch apimentado usava visual com detalhes no para-choque e tinha apliques em plástico fosco nos para-lamas
Crédito: Divulgação
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Inicialmente, a mecânica poderia ser casada com uma transmissão manual de cinco marchas (até 2019) ou com um câmbio automático de seis velocidades (pós-2019).

Boa aceleração

Na opção com pedal de embreagem, a aceleração de zero a 100 km/h era feita em 9,2 segundos. Quando equipado com o câmbio automático, o HGT chegava à marca dos 100 km/h em 10,4 segundos. Nos dois casos, a máxima era 192 km/h.

Fiat Argo Hgt 3
O escapamento da versão tinha pegada esportiva com formato trapezoidal
Crédito: Divulgação
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Não eram números impressionantes, tampouco apropriados para as pistas, mas ainda assim deixavam o modelo bem mais empolgante que as versões convencionais , equipadas com os motores 1.0 e 1.3 Firefly.

Aliado ao desempenho melhor, o modelo trazia mexidas mecânicas nas suspensões, que tinham ajuste mais firme. O acerto deixava o carro mais na mão do motorista, especialmente nas situações que demandavam agilidade - tudo isso mantendo segurança e também sem transmitir muito as condições ruins do asfalto para os ocupantes.

Fiat Argo Hgt 4
O escapamento da versão tinha pegada esportiva com formato trapezoidal
Crédito: Divulgação
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Visual na medida certa

Por fora, o Argo HGT tinha escolhas sensatas e interessantes para se distanciar das demais versões. Um aplique em vermelho no para-choque dianteiro, as caixas de rodas em plástico fosco e o escape esportivo davam o tom apimentado. O modelo ainda tinha exclusivas rodas de liga com aros de 17 polegadas e retrovisores pintados em preto brilhante.

Fiat Argo Hgt 5
A mecânica do hatch era feita pelo motor aspirado flex 1.8 E.torQ, de 139 cv e 19,3 kgf.m de torque
Crédito: Divulgação
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A pegada esportiva era mantida no interior, com volante em couro, detalhes em vermelho no painel e também pedaleiras metálicas. O controle de tração e estabilidade "desligável" também era uma alternativa interessante para um carro com essa proposta.

Era fast ou era fake?

Dentro dos nossos critérios, o Argo HGT tinha o necessário para ser considerado um modelo #Fast. À sua maneira, é claro, mas ainda assim era diferente das demais alternativas oferecidas na linha do hatch.

Quando lançado, o hatch apimentado da Fiat custava R$ 64.600 na versão manual e R$ 70.600 na versão automática. Os preços eram altos para a época, mas justificados pela posição de topo de linha e pelos detalhes diferentes.

O interior do hatch na versão HGT tinha painel com detalhes em vermelho, pedaleiras cromadas e volante em couro com costuras
Crédito: Divulgação
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Vendido até 2021 (ano em que a Fiat decretou o fim da linha para o motor 1.8), a versão esportiva pode ser encontrada em número restrito no mercado de usados. No estoque da Webmotors, há 114 unidades do hatch, com preços variando entre R$ 59 mil e R$ 91.900. Ainda é uma boa opção para quem busca um carro eficiente, fácil de manter e com uma pegada esportiva verdadeira.