Isso quer dizer que terá a difícil missão de enfrentar Toyota Hilux, Ford Ranger, Chevrolet S10, Nissan Frontier, Volkswagen Amarok e Mitsubishi L200, entre outras. A Titano vai compor um trio de picapes com a compacta Strada e a média-compacta Toro. Ambas são sucesso de vendas, mas não têm pela proa uma concorrência tão forte quando a Titano terá.
A Titano é, na prática, uma Peugeot Landrek com outro nome e emblemas diferentes. Fora isso, mudam alguns poucos detalhes. Vale lembrar que a última picape que a Peugeot vendeu no mercado brasileiro foi a compacta Hoggar, que era feita em cima do 207, e que no fim das contas não fez muito sucesso.
Já o motor deve ser diferente do usado pela Landtrek lá fora - um quatro cilindros turbodiesel com 1.9 litro, 150 cv de potência e 25,7 kgf.m de torque. Aqui, o mais provável é que seja implementado o 2.2 turbodiesel usado nas vans Fiat Ducato, Citroën Jumper e Peugeot Boxer. São 200 cv e 45,9 kgf.m, números bem consistentes, convincentes e coerentes com o segmento. O uso desse motor também facilitaria a logística industrial, já que a Titano será feita no Uruguai, justamente onde são montados esses furgões das marcas do Grupo Stellantis. Naturalmente os preços da nova picape da Fiat ainda não foram divulgados, mas estima-se que devem ficar pouco acima dos valores pedidos pela Toro - atualmente a versões mais caras custam R$ 213 mil.
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