Depois de Ram Rampage e, mais recentemente, Jeep Commander, chegou a vez da Fiat Toro passar a ser equipada com o novo motor Multijet 2.2 turbodiesel, que tem 200 cv de potência e 45,8 kgf.m de torque. O novo conjunto entra no lugar do 2.0 de 170 cv e 35,7 kgf.m, nas versões Volcano e Ranch.
Dessa maneira, a picape renova sua escala de configurações em "Y", onde de um lado ficam versões com o motor T270 flex, sem sistema 4x4; e do outro as configurações 2.2 a diesel, com tração integral.
Os preços, portanto, são os seguintes:
Nenhuma.
Tanto que, na apresentação da linha 2025 da picape com o novo motor a diesel, o slogan escolhido pela marca foi "A braba ficou ainda mais potente".
Em resumo, as duas versões a diesel remanescentes trocaram o velho conjunto TD350 pelo novo 2.2 da família Multijet, que também equipa Ram Rampage e Jeep Commander. Dessa turma, Renegade e Compass foram os únicos que não receberam o novo conjunto - e também deixaram de ter versões com motor a diesel.
A Fiat Toro 2025 também recebeu novo sistema de freios, já pensado para o motor com a nova carga de peso; ajustes na caixa de câmbio automática de nove marchas, para atingir ainda mais eficiência (a marca nos revelou que a relação do diferencial aumentou); um inédito sistema de escapamento e novas cargas de suspensão.
Com as novidades, ficou mais potente, rápida e acertada, ao mesmo tempo em que viu o consumo cair e a eficiência energética melhorar - agora, segundo o PBEV do Inmetro, a Toro a diesel faz 10,5 km/l na cidade e 13,6 km/l na estrada (antes eram 10 km/l e 12,5 km/l, respectivamente).
Como a relação peso-potência caiu de 11,35 kg/cv para 9,73 kg/cv, a picape agora também tem velocidade final maior: saltou de 193 km/h para 201 km/h. O zero a 100 km/h também está melhor: caiu de 11,6 segundos para 9,6 segundos.
As versões equipadas com o novo motor 2.2 mantêm detalhes no design alusivos ao conjunto a diesel. A Ranch, topo de gama, tem detalhes em bronze nos frisos, além de inserções volumétricas.
A Fiat Toro Volcano 2.2, por sua vez, tem grade cromada de série e os chamados "wheel fenders", seus exclusivos protetores de caixas de rodas, que estão ali para promover "personalidade única" à versão, na pomposa descrição dada pela fabricante.
A Toro nas versões mais caras tem diversos itens de segurança, central multimídia de última geração com tela na vertical, plataforma de serviços online - com wi-fi e algumas operações remotas, como informações sobre o veículo, localizador, navegação e assistentes de chamadas; iluminação full-LED e luzes de rodagem diurnas (DRLs), rodas de até 18 polegadas e bancos de couro com ajustes elétricos.
É impressionante, vale dizer, a evolução da picape com esse novo motor. E olha que a versão anterior não era - nem nunca foi - ruim de dirigir.
A Toro 2.2 ficou mais acertada dinamicamente, seja no percurso on-road, pelo asfalto; ou em trechos de off-road. É a melhor Toro com motor a diesel já produzida pela marca no país - e olha que a Fiat celebra neste início de 2025 o marco de já ter vendido 500 mil unidades da picape no Brasil.
Ou seja, bem acertada em suspensões, freio, motor e câmbio - e, além disso, ainda mais econômica do que era antes -, a picape mostra mais uma vez os atributos que a tornaram uma das queridinhas do mercado. Não à toa é a picape mais emplacada do Brasil em seu segmento desde que foi lançada por aqui, em 2016.
E, pelo visto, isso ainda vai demorar para mudar.



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