Ford agora faz na Argentina o motor 2.0 da Ranger

Segundo a marca, a nacionalização do motor Panther 2.0 é mais um passo no processo de melhoria de qualidade da picape

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André Deliberato
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A Ford iniciou a produção do motor Panther 2.0 turbodiesel de quatro cilindros da Ranger na fábrica de motores de Pacheco, na Argentina. Com essa "nacionalização" - antes o motor vinha da Índia ou da Inglaterra -, a marca diz que completa o investimento de US$ 660 milhões (cerca de R$ 3,7 bilhões) no programa de lançamento da nova geração da Ranger na América do Sul.

Desse total, US$ 80 milhões foram investidos na renovação completa da planta de motores. Agora, ela faz os dois motores turbodiesel da picape: o Lion V6 3.0, de 250 cv de potência e  61,2 kgf.m de torque (desde junho de 2024); e o Panther 2.0 de quatro cilindros, com 170 cv e 41,3 kgf.m de torque, a partir de agora.

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A visão da Ford sobre a Ranger

A Ford afirma ainda que a nova geração da Ranger "redefiniu o padrão das picapes médias" no Brasil e a consolidou como uma das líderes do segmento - no entanto, é importante lembrar que a Toyota Hilux ainda é a picape média mais emplacada do país.

Ainda segundo a Ford, a Ranger registrou recordes de vendas e participação de mercado em 2024 e iniciou 2025 em "ritmo forte", com crescimento de 60% em janeiro.

Para atender o aumento dessa demanda, a Ford decidiu elevar a sua produção para 70 mil unidades por ano - número 15% maior do que em 2024 e quase 30% maior que o de 2023, ano do lançamento.

A nova Ranger tem desde versões de trabalho, como a XL, até variantes esportivas, como a Raptor
Crédito: Divulgação
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Como é a fábrica de motores na Argentina

A planta de motores de Pacheco foi desenvolvida com a participação das equipes de engenharia da Argentina e do Brasil. A produção "local" dos motores aumenta a verticalização da fábrica para, na visão da Ford, seguir avançando na melhoria de qualidade da picape. E aqui fala-se em "local" porque o Mercosul como um todo é considerado uma só região do ponto de vista econômico.

A linha segue o conceito de manufatura 4.0 já adotado em outras unidades do complexo, com alto nível de tecnologia, automação, conectividade e sustentabilidade. O amplo uso da digitalização e o controle inteligente de processos contribuem para a qualidade e a eficiência na produção.

Segundo a Ford, a utilização de robôs em operações críticas - com inteligência artificial e sistema de "machine learning" - garante altíssima precisão e permite detectar variações de até 0,004% no processo. Além disso, a fabricante garante que toda a operação é feita de forma sustentável, com energia 100% renovável e zero geração de resíduos para aterro.

 

Tags:ford
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