O executivo falou sobre todas as tecnologias e experimentos que a marca tem feito nos últimos anos, sobretudo sobre a plataforma OpenXC. Este é basicamente um chip ligado direto na central eletrônica do automóvel, capaz de coletar os mais variados do automóvel, sendo possível monitorar diversos tipos de uso. O mesmo está distribuído em dezenas de projetos da Ford pelo mundo, como por exemplo um sistema de compartilhamento de carros elétricos na Inglaterra.
“Estamos coletando todos os dados e deixando ele acessíveis para todos os desenvolvedores, inclusive nós”, explica Fields. Com isso, a montadora criou a iniciativa Ford Smart Mobility, focada no desenvolvimento da mobilidade urbana. Como o assunto da vez são os carros autônomos – montadoras como Audi, BMW, Mercedes-Benz e Hyundai mostraram projetos nessa linha -, a Ford também se posicionou.
“Não estamos preocupados em ter o primeiro carro autônomo do mundo , mas em ter o primeiro Ford autônomo do mundo e também torna-lo acessíveis à todos”, explicou Fields em seu discurso. No entanto, a montadora não apresentou em seu estande qualquer tecnologia ligada ao tema. O destaque ficou mesmo para a central Sync
Sync sem revolução
Se o discurso de Fields foi o de olhar para o futuro, a terceira geração da central Sync não apresentou grandes revoluções. O sistema segue o padrão já encontrado em produtos de outra marcas já oferecidos em carros de Dodge, Jeep e Chrysler nos Estados Unidos, por exemplo. A novidade fica por conta da central estar presente em modelos mais acessíveis, pelo menos na América do Norte, como Fiesta e Focus.
A central ganhou uma interfacção nova e bastante simples, sem requintes. Há ainda a possibilidade de conecta-la a internet por meio de um chip 4G, e baixar diversos aplicativos de monitoramento de trânsito, clima, avaliação da restaurantes e também os de música, como o popular Spotify. O lançamento no Estados Unidos deve acontecer ainda neste ano e não há previsão de chegada para os modelos da marca no Brasil.
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