O fabricante diz que investiu em pesquisa e desenvolvimento de produtos e também na atualização da linha de produção. As principais modificações foram nos sistemas de exaustão, armazenamento e distribuição de combustível dos carros. Também foram feitos ajustes na inteligência dos softwares que gerenciam motor e câmbio.
A GM, inclusive, garante que os modelos da linha Chevrolet estão adotando tecnologias que só serão requeridas apenas em fases futuras do Proconve, como o sistema que controla e reduz a emissão de vapores tóxicos do tanque durante o processo de abastecimento.
Já para os motores a diesel, a grande novidade é o filtro que anula em até 95% a emissão de materiais particulados, responsáveis por gerar aquela fumaça escura que sai pelo escapamento. De acordo com a GM, todo o controle deste sistema é eletrônico e foi validado com os diferentes combustíveis encontrados pelo país.
'A GM anunciou seu compromisso de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 e estamos avançando globalmente neste sentido. Parte importante deste processo é tornar cada vez mais sustentáveis nossos veículos a combustão até a migração do mercado para os carros 100% elétricos, os únicos zero emissão", diz Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.
Proconve L7
A nova fase do Proconve vai impor limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves no Brasil. Pelas novas regras, é preciso somar as emissões de óxidos de nitrogênio (Nox) com emissões de hidrocarbonetos, agora calculada com base na sua reatividade para formação de ozônio (NMOG), considerando os aldeídos e o etanol.Além disso, os veículos serão submetidos a novos testes em condições reais de trânsito para provar que atendem aos limites de emissões fora do laboratório e do ciclo de ensaio. Outra exigência é o aumento da durabilidade das emissões para 160 mil km ou 10 anos, o dobro da especificação atual.
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