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GM quer reduzir em 43% as emissões de poluentes

Com as novas regras no Brasil, montadora diz que investe no desenvolvimento de produtos e de tecnologias no país

por Redação WM1

Em janeiro de 2022 entram em vigor as novas normas de emissões L7 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) e muitos motores deixarão de existir no nosso mercado para se enquadrar nas novas leis. A General Motors, contudo, garante que a redução média de gases por modelo de sua linha vendida no Brasil chega a 43% para se adequar às novas regras.
O fabricante diz que investiu em pesquisa e desenvolvimento de produtos e também na atualização da linha de produção. As principais modificações foram nos sistemas de exaustão, armazenamento e distribuição de combustível dos carros. Também foram feitos ajustes na inteligência dos softwares que gerenciam motor e câmbio.
A GM, inclusive, garante que os modelos da linha Chevrolet estão adotando tecnologias que só serão requeridas apenas em fases futuras do Proconve, como o sistema que controla e reduz a emissão de vapores tóxicos do tanque durante o processo de abastecimento.
Já para os motores a diesel, a grande novidade é o filtro que anula em até 95% a emissão de materiais particulados, responsáveis por gerar aquela fumaça escura que sai pelo escapamento. De acordo com a GM, todo o controle deste sistema é eletrônico e  foi validado com os diferentes combustíveis encontrados pelo país.
'A GM anunciou seu compromisso de se tornar uma empresa neutra em carbono até 2040 e estamos avançando globalmente neste sentido. Parte importante deste processo é tornar cada vez mais sustentáveis nossos veículos a combustão até a migração do mercado para os carros 100% elétricos, os únicos zero emissão", diz Santiago Chamorro, presidente da GM América do Sul.

Proconve L7

A nova fase do Proconve vai impor limites mais rigorosos para automóveis e comerciais leves no Brasil. Pelas novas regras, é preciso somar as emissões de óxidos de nitrogênio (Nox) com emissões de hidrocarbonetos, agora calculada com base na sua reatividade para formação de ozônio (NMOG), considerando os aldeídos e o etanol.
Além disso, os veículos serão submetidos a novos testes em condições reais de trânsito para provar que atendem aos limites de emissões fora do laboratório e do ciclo de ensaio. Outra exigência é o aumento da durabilidade das emissões para 160 mil km ou 10 anos, o dobro da especificação atual.
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