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Greve dos caminhoneiros para produção de veículos

Anfavea anunciou que nesta sexta (25) todas as fábricas estão paradas. Montadoras prevêem queda nas vendas e exportações

por Redação WM1

A greve dos caminhoneiros contra o preço do diesel, que nesta sexta (25) completa cinco dias, afetou a produção de veículos no Brasil. Por meio de nota, a Anfavea, a associação que representa as montadoras, informa que a partir de hoje todas as fabricantes estão com suas linhas de produção paradas.
"A greve dos caminhoneiros afetará significativamente nossos resultados tanto para as vendas, quanto para a fabricação e exportação. A indústria automobilística gera de impostos mais de R$ 250 milhões por dia e, por isso, esta paralisação gerará forte impacto na arrecadação do país", diz Antonio Megale, presidente da Anfavea.
Na quinta-feira (24), várias montadoras já tinham parado a produção em pelo menos uma de suas plantas, a exemplo de Chevrolet, Citroën, Fiat Chrysler, Ford, Honda, Nissan, Peugeot, Renault e Toyota. Algumas fábricas já pararam na quarta (23).

A greve tem causado desabastecimento de gasolina e todo o tipo de produtos, afetando o transporte público e cancelando aulas em escolas e universidades em várias cidades do país. Nesta sexta, os caminhoneiros decidiram manter a paralisação em 24 estados mais o Distrito Federal, que inclui bloqueio de rodovias.
Os protestos prosseguem mesmo após o governo federal anunciar, na noite de quinta, o congelamento do preço do diesel por um mês - em contrapartida, os caminhoneiros se comprometeriam a suspender a greve por 15 dias.
A proposta também prevê que os reajustes nos preços da Petrobras sejam feitos a cada 30 dias e não diariamente, como acontece hoje, além de zerar a cobrança da Cide sobre o preço do combustível e estabelecer um valor mínimo para cobrança do frete. Essas medidas, porém, dependem da votação de um projeto de lei no Congresso.
O governo estima um custo de R$ 5 bilhões com essa iniciativa e anunciou que vai repor eventuais perdas da Petrobras.
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