Grande vilão da indústria automobilística desde 2020, a falta dos chips automotivos interrompeu a fabricação de veículos em várias partes do planeta. Mundialmente, segundo levantamento da consultoria AlixParthers, os prejuízos com a paralização de linhas de produção causará um prejuízo de US$ 210 bilhões ((equivalente a cerca de R$ 1,1 trilhão) para as montadoras este ano.
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A própria filial brasileira da marca coreana padeceu deste mal em sua unidade de Piracicaba (SP), onde são feitas as linhas HB20 e Creta. Para diminuir essa dependência, a Hyundai Motor Company (dona também da Kia Motors e das marcas Genesis e Ioniq) decidiu fabricar semicondutores.
"A indústria de semicondutores está reagindo muito, muito rápido. Mas também, no nosso caso, queremos ser capazes de desenvolver nossos próprios chips dentro do grupo para sermos um pouco menos dependentes em uma situação potencial como esta. Isso exige muito investimento e tempo, mas é algo em que estamos trabalhando", avisou o CEO global da Hyundai, Jose Muñoz, em entrevista à agência Reuters.
O desenvolvimento dos semicondutores próprios ficará a cargo da Hyundai Mobis, a divisão de componentes automotivos do grupo.
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