Produzidos no Brasil, os dois foram submetidos às avaliações dentro dos novos protocolos de testes do Latin NCAP, que ficaram mais rigorosos este ano. Ambos levaram zero estrelas nos testes de colisão. O HB20, tanto hatch quanto sedã, teve apenas 19% de índice de proteção para ocupante adulto, 10% para ocupante infantil, 43% para proteção de pedestres e 14% para assistência à segurança.
Segundo a entidade que mede o nível de segurança dos veículos vendidos no continente, o compacto da Hyundai apresentou um nível de proteção de impacto frontal médio, enquanto o nível de colisão lateral foi ruim para o tórax.
No teste do efeito chicote - que mede o deslocamento do carro após a colisão e o quanto isso pode causar de lesões à coluna cervical dos ocupantes -, o HB20 também teve desempenho ruim. Agravado pela ausência de controle eletrônico de estabilidade, que só é disponível de série na linha a partir da versão Evolution Pack.
O Ka também foi reprovado nas configurações hatch e sedã. Nos índices de proteção, o modelo da Ford levou 34% para ocupante adulto, 9% para ocupante infantil, 50% para proteção de pedestres e 7% para assistência à segurança.
Na classificação do Latin NCAP, o nível de proteção de impacto frontal foi médio e o lateral apresentou proteção torácica fraca. Na avaliação do efeito chicote, foi outro carro a demonstrar desempenho ruim - o Ka não dispõe de ESP em toda a gama.
Segundo o órgão, "a Ford está trabalhando para fazer melhorias em seus produtos". O Latin NCAP diz que avaliou uma versão mais bem equipada do Ka e que os resultados confirmam a melhoria na proteção. "A classificação por estrelas será atualizada assim que a Ford incorporar esses recursos de segurança essenciais como padrão para toda a região da América Latina e do Caribe", diz a entidade.
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