O Honda Accord está de cara nova nos Estados Unidos. A 11ª geração do sedã grande chega com visual redesenhado mais sóbrio, mas também mais sofisticado e tecnológico. Com a missão de retomar a briga pela dianteira do segmento no país, o três volumes será vendido em versões a gasolina e com sistema híbrido renovado, mas menos potente.
Apesar de estarmos falando de uma nova geração, que implica em muitas mudanças de design, o sedã teve mudanças bem sensíveis também sob o capô. A primeira delas foi o fim do motor 2.0 turbo de 256 cv — o mesmo que já foi oferecido no Brasil. Agora, as versões a combustão serão empurradas apenas pelo 1.5 turbo, que é bem menos potente - tem 194 cv.

Outra mudança, desta vez no sistema híbrido, que agora está em sua quarta geração, também pode desagradar aos consumidores. Equipado com o motor 2.0 aspirado e duas unidades elétricas, o sistema teve uma redução da potência combinada de 215 cv para 207 cv. Para amenizar essa queda, o torque saltou de 32,1 kgf.m para 34,1 kgf.m.
Os dois conjuntos estão combinados com a transmissão automática CVT, com tração apenas na dianteira. A Honda diz que, apesar da redução da potência, o Accord de 11ª geração será mais divertido de guiar que seu antecessor.
Além disso, o sedã também passou por ajustes no sistema de suspensão e ganhou reforços estruturais. O chassi está mais rígido e a barra estabilizadora dianteira foi retrabalhada para ficar mais resistente.
A 11ª geração mudou bastante no visual e podemos ficou bem parecido com o Civic, só que com menos ousadia. As linhas do sedã grande são bem mais suaves que as do irmão menor. Na prática, mudaram os faróis em LED, que ficaram mais afilados.
A grade dianteira é um pouco maior e forma uma linha quase reta na parte superior. O visual deixa o conjunto menos excêntrico e ousado quando comparado ao sedã médio.
O visual "clean" segue na traseira. Saíram de cena as lanternas em formato de bumerangue e entraram peças mais estreitas e horizontais. O conjunto começa na lateral e avança sobre a tampa do porta-malas, com ambas conectadas por um friso.
Na cabine, o visual também remete bastante ao do modelo menor. As linhas são bem horizontais, com botões físicos para controles do ar-condicionado e de outras funções. As saídas de ar, assim como no Civic, ficam camufladas em uma trama estilo colmeia.
O interior ainda tem sistema multimídia de 7 ou 12,3 polegadas, com possibilidade de espelhamento com Apple CarPlay e Android Auto, e o painel de instrumentos tem tela digital de 10,2 polegadas.
Em dimensões, o novo Accord cresceu 7 cm no comprimento, com um total de 4,97 m. O entre-eixos manteve os 2,82 m, assim como a altura e a largura - 1,45 m e 1,86 m, respectivamente.
A expectativa é que a 11ª geração do sedã volte a brigar com o Toyota Camry, que assumiu a ponta do segmento neste ano, por lá. Os preços do sedã ainda não foram revelados. Por aqui, o modelo só deve pintar em 2024, mas uma antecipação não é improvável. Vale lembrar que a Honda já fez o registro de propriedade da nova geração por aqui, em julho deste ano.



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