Honda aprofunda estratégia de modelos híbridos

Assim como a rival Toyota, a marca japonesa acredita que os elétricos só serão dominantes lá na década de 2050

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Fernando Calmon
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Duas das marcas japonesas, Toyota e Honda, sempre se posicionaram com cautela sobre o avanço dos carros elétricos nos mercados mundiais. Até na China, onde mais se vendem veículos, observa-se uma leve desaceleração no ritmo de crescimento (não se trata de queda) entre os que usam exclusivamente baterias.

Híbridos plugáveis e elétricos de alcance estendido também têm atraído compradores no país de 1,4 bilhão de habitantes. EUA e mesmo parte da Europa também sentem acomodação e mesmo oscilação ora para cima, ora para baixo dos elétricos.

Honda Civic 2026
Assim como o Civic, outros modelos da Honda ganharão tecnologias híbridas entre 2027 e 2030
Crédito: André Deliberato/Webmotors
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O presidente da Honda, Toshihiro Mibe, foi até mal interpretado quando afirmou que "a demanda por veículos híbridos está crescendo, enquanto a expansão dos veículos elétricos tem ficado abaixo da projeção inicial". Em curto e médio prazos este é o cenário na visão dele e de Akio Toyoda (atualmente presidente do Conselho de Administração da Toyota).

A Honda não escondeu seus planos. Pelo menos 13 novos modelos híbridos (Civic e Fit, este conhecido como Jazz fora do Japão, Américas e China) serão lançados entre 2027 e 2030 com economia mínima de 10% no consumo de combustível. A empresa, no entanto, continua a planejar para longo prazo e acredita que só na década de 2050 os elétricos terão uma posição de quase exclusividade em carros novos no mundo.

A Toyota também aposta mais nos híbridos - como o Corolla Cross - do que nos elétricos
Crédito: Divulgação
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O mercado nos EUA, segundo maior do mundo, apresentou leve recuo na participação de elétricos em maio frente a abril. Atribuiu-se ao governo federal por ter afrouxado normas de consumo de gasolina e um veto aos planos de proibir a venda de motores a combustão na Califórnia e outros Estados dentro de 10 anos.

Na Europa, a Stellantis informou que, para cumprir as metas de CO², terá que dobrar suas vendas de veículos elétricos, o que considera impossível e teria de fechar fábricas.

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