Com planos de se tornar o carro de entrada dentro do line-up de produtos da Honda no Brasil, o City hatch poderá estrear ainda um outro motor turbo na gama da empresa japonesa, um 1.0 de até 122 cv e 17,6 kgf.m de torque, que posteriormente ainda deverá se espalhar por outros modelos da empresa.
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Honda City hatch: o novo carro de entrada da marca
O Honda City hatch já existiu em outras gerações, mas que sempre foram criadas e concentradas para mercados asiáticos. Agora, virou projeto global. Por aqui, vai tentar conquistar os fãs da marca que ficaram sem uma opção mais em conta desde que o Fit subiu de preço e seguiu a sequência de altas do dólar.O desenho não é mais mistério: frente igual à do sedã, que recentemente foi remodelado no mercado tailandês - de onde é originado - e traseira própria, com design próximo ao que conhecemos de carros dessa categoria, mas com identidade específica. Nas versões mais caras, faróis e lanternas serão em LED.
O Honda City hatch tem 4,35 m de comprimento, 1,49 m de altura, 1,75 m de largura e 2,59 metros de entre-eixos - dados que significam 2,1 cm a menos no comprimento e 0,2 cm a mais na altura quando comparado com o City sedã - que no Brasil ainda está com o visual antigo se comparado ao carro vendido lá fora. São dimensões próximas às do Yaris hatch (4,42 m de comprimento) e maiores que de Onix (4,16 m) e Polo (4,06 m).
Motor 1.0 turbo como os rivais
Na Tailândia, onde foi apresentado, o hatch terá apenas uma configuração de conjunto mecânico, que une um motor 1.0 turbo de três cilindros que rende até 122 cv e 17,6 kgf.m de torque (a gasolina) a uma caixa de câmbio automática do tipo CVT - que promete fazer até 23,3 km/l. Por aqui, no entanto, uma das opções é manter o 1.5 aspirado de 116 cv e 15,3 kgf.m das gerações atuais.Lá fora, ainda, há promessa de versões eletrificadas do modelo, embora por ora só existam configurações com motor a combustão. A expectativa é do lançamento de um Honda City hatch híbrido em 2021, que une um motor 1.5 aspirado a dois elétricos.
Lá fora, são três versões de acabamento: S+, SV e RS - uma mescla de siglas que vemos por aqui em carros da Nissan e da Chevrolet.
A configuração mais cara é a RS, mais esportiva, que tem o conjunto de faróis e lanternas em LED, ar-condicionado com tela digital, rodas de liga aro 16, seis airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, câmera de ré, chave presencial com partida por botão, central multimídia com tela de oito polegadas e conexão via CarPlay e AndroidAuto sem fio e até controlador de velocidade, entre outros.
O versátil sistema de rebatimento dos bancos traseiros (para a frente e para trás, um dos diferenciais dos carros da Honda) - por aqui conhecido como Magic Seat - também está na lista.
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