A Ferrari sabe surpreender. Repentinamente divulgou ao mundo a nova J50, para celebrar os 50 anos da presença da marca no Japão, e aproveitou a ocasião para reviver a carroceria targa, que tem muita tradição em Maranello – cidade italiana onde está localizada a fábrica da marca.
O modelo foi desenvolvido pela divisão Special Projects, que aceita encomendas (Eric Clapton é um dos seus clientes), e para a J50 ela emprestou a base mecânica da 488 Spider, com seu motor V8 3.9 biturbo que teve a potência elevada de 670 cv para 690 cv, transmissão de dupla embreagem com 7 marchas e toda a eletrônica que o dinheiro pode comprar para transformar seus sortudos donos em “heróis” ao volante.
O design tem bastante influência de um outro modelo da divisão de projetos especiais, a Ferrari Sergio, além de inspiração em modelos icônicos como a F50, na faixa preta que divide o carro da dianteira até as portas e as lanternas duplas no fundo preto. A união do para-brisa aos vidros laterais lembra o visor de um capacete, e as rodas de 20 polegadas com design retrô complementam o visual agressivo e ao mesmo tempo nostálgico. O interior é praticamente o mesmo da 488 Spider, recheado de materiais de qualidade como couro, alcântara, alumínio e fibra de carbono. E os bancos decididamente ignoraram a ideia de conforto para segurar os ocupantes no lugar.
O que ela não trouxe da 488 Spider foi o mecanismo do teto. Aqui ele é uma peça de fibra de carbono que se divide em duas, e sua abertura deve ser um processo manual.
Com apenas 10 unidades sendo feitas, cada uma com as especificações exatas dos seus abonados e secretos clientes, nós teremos sorte se ouvirmos falar desse carro novamente.
Por: Lucas Cravo
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