O certo é "Djeico" ou "Jaéco"? Você pode até não saber pronunciar corretamente o nome do SUV Jaecoo 7 - o certo é "Djeico", mesmo -, mas uma verdade é que esse SUV vem atingindo resultados surpreendentes no mercado.
A Omoda Jaecoo estreou em abril no mercado brasileiro com dois produtos: o elétrico Omoda E5 e o híbrido Jaecoo 7. Mas quem está indo bem mesmo é o Jaecoo 7: o SUV acumula 1.312 emplacamentos por aqui desde o lançamento.

Só em julho, foram 620 unidades licenciadas. Volume suficiente para colocar o modelo entre os 30 SUVs mais comercializados no Brasil no mês que passou. Obviamente, é um volume pequeno quando comparado com o da conterrânea BYD, que emplacou 9.693 unidades em julho.
Mas é um resultado admirável para um produto novo, de uma marca igualmente nova no mercado brasileiro. Tanto que é o mais bem-sucedido dessa leva mais recente de estreantes chinesas no Brasil.
Além do visual exótico e do interior caprichado, o SUV da Jaecoo estreou no Brasil com um custo-benefício bem competitivo.
Com versões a partir de R$ 229.990, este é um SUV médio híbrido plug-in com 339 cv de potência e que compete na mesma faixa de preço contra outros concorrentes híbridos e de origem chinesa, como o GWM Haval H6 e o BYD Song Plus. Estes modelos, aliás, vão muito bem no mercado brasileiro.
Ou seja: é uma faixa de preço em que o cliente já se mostrou disposto a comprar produtos de marcas novas e que já não liga para o fato de o automóvel ser de origem chinesa.
Mas só um produto bacana não basta. A real é que a Jaecoo já conhecia bem o mercado brasileiro antes mesmo de trazer o primeiro carro para o Brasil.
Apesar de ser uma marca relativamente nova até na China e de ter sido criada apenas para produzir automóveis para exportação, a Jaecoo tem por trás a Chery. Sim. Aquela mesmo que já fabrica carros no Brasil em parceria com a Caoa.
Por isso mesmo, a marca apostou forte no mercado brasileiro. Mas foi um movimento bem calculado dos chineses, que iniciaram a operação com 50 lojas no Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, e pretendem fechar o ano com 70 concessionárias em todo o Brasil.
Será que o 7 continuará crescendo no mercado brasileiro?