Por que gastar seu suado dinheiro em um Range Rover SV Autobiography Dynamic se você pode ‘investir’ o mesmo valor no mais novo produto do programa Reborn do JLR Classic? O SUV que você vê nas fotos é o modelo em questão.
Restaurado meticulosamente pela mesma equipe que recentemente deu continuidade nas produções dos Jaguar E-Type Lightweight (faltavam 6 carros, de um total de 18 planejados) e XKSS (dos 25 planejados, 9 foram destruídos num incêndio), o Range Rover 1978 é o segundo modelo resultante do programa Reborn. O primeiro é o Land Rover Series 1 de 1948, com 25 unidades a serem ressuscitadas pelos especialistas da montadora.
O SUV ancião possui um V8 de 3.5 litros produzido pela falecida Rover, com valentes 132 cv. Toda essa cavalaria chega ao piso (asfalto, grama, terra, pedras...) através de uma transmissão de manual de 4 marchas e um diferencial central blocante. Comparado aos seus herdeiros de linhagem modernos, ele carrega pouquíssimo peso, o que faz desse conjunto mecânico mais do que suficiente para nunca passar aperto.
Respondendo a pergunta do início, pelos 158 mil euros (cerca de R$ 530 mil) cobrados por cada uma das dez unidades previstas, você poderia colocar na garagem um modelo topo de linha da marca hoje, que começaria a depreciar logo que saísse da concessionária, ou adquirir um pedaço da história do automóvel, revivida artesanalmente e que só valorizaria com o tempo. A segunda opção passa a ser uma 'barganha'.
Por Lucas Cravo
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