O Peugeot 208 avaliado pelo Latin NCAP tem quatro airbags e é equipado com controles eletrônicos de estabilidade e de tração. Pelo resultado, o compacto atingiu 51,53% de eficácia no nível de Proteção de Ocupantes Adultos, 54,92% na Proteção de Ocupantes Infantis, 54,13% na Proteção de Pedestres e 55,81% nos Sistemas de Assistência à Segurança.
Esta segunda geração do 208 foi submetida a impactos frontal e lateral, além do "Teste do Alce". Nos exercícios, o órgão avaliou aspectos como o "efeito chicote" cervical (whiplash), proteção de pedestres, controle de estabilidade e o sistema de assistência à velocidade (SAS).
Desempenho aceitável para impacto frontal e lateral
Segundo o parecer do Latin NCAP, "o modelo mostrou um desempenho aceitável no impacto frontal e bom no impacto lateral para a proteção de ocupantes adultos, devido aos seus sistemas de retenção. A proteção contra o efeito chicote cervical foi boa e o veículo está em conformidade com o regulamento de impacto traseiro".Ainda pelo relatório da entidade, "a estrutura do habitáculo e a área dos pés foram consideradas instáveis. A falta de airbags para a cabeça limitou a pontuação do veículo. Para ganhar pontos, os modelos necessitam de proteção passiva total. Sem os airbags de cortina, o 208 não pode somar pontos". O Latin NCAP diz que ofereceu à Peugeot a possibilidade de testar versões mais bem equipadas do 208, mas alega que o fabricante rejeitou a oferta.
Já a eficácia na proteção a crianças ficou abaixo das expectativas, de acordo com o Latin NCAP. Para o órgão, o 208 teve pontuação baixa neste quesito devido à falta do botão de desativação do airbag do passageiro e a problemas com a geometria do cinto de segurança e do assento.
Procurada pelo WM1 para se posicionar sobre os resultados do teste, a Stellantis, grupo automotivo do qual a Peugeot faz parte, emitiu a seguinte nota: "A Stellantis informa que todos os seus veículos cumprem as recomendações e normas homologatórias vigentes ligadas à segurança"
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