Assim, a Stellantis decidiu aqui chamá-lo de ultra-híbrido. O terceiro modelo, B10, um SUV médio também elétrico, chegará ao mercado em janeiro próximo. Todas as concessionárias estão ligadas às marcas Fiat, Jeep, Citroën e Peugeot.
Suas dimensões: 4,73 metros de comprimento, 2,82 metros de entre-eixos, 1,90 metro de largura e 1,68 metro de altura. O porta-malas leva 475 litros. Em primeiras impressões na região de Campinas (SP), o C10 REEV de tração traseira (96 cv/12 kgfm, motor-gerador a combustão e 215 cv/32,6 kgfm, motor elétrico), mostrou dinâmica bastante agradável, além de freios com boa modulação e progressividade.
O conceito minimalista sem botões físicos requer aprendizado específico, desde regular retrovisores, ajustar o ar-condicionado e aumentar o volume do áudio até acender os faróis (existe modo automático). Tudo comandado pela central de infotenimento.
Os sistemas ADAS de assistência ao motorista são bem calibrados, seja o controle de cruzeiro ou o de manutenção de faixa de rodagem levemente intrusivo. O assistente de voz é um pouco limitado quanto aos comandos possíveis e entender a linguagem natural. O navegador GPS nativo é bom de usar. Contudo, não dá acesso a Android Auto e Apple CarPlay, com ou sem fio.
Ao volante do C10 BEV, também de tração traseira (218 cv/32,6 kgfm) as boas sensações se repetem. A massa dos dois modelos é igual (1.980 quilos), segundo a Leapmotor. Esta versão sem o motor-gerador precisa de bateria bem maior (69,9 kW·h) e, portanto, mais pesada, enquanto no REEV a bateria é compacta (28,4 kW·h).
A função One-Pedal — acionada através da central de infotenimento e apenas com o carro parado (em Park) — cumpre bem a função, quase dispensando uso do pedal de freio na maioria das situações. Preços: C10 (BEV), R$ 189.990; C10 (REEV), R$ 199.990; B10 (BEV), R$ 172.990.
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