O "lançamento" tem visual praticamente idêntico ao do antecessor, o 720 S, mas ganhou muito em desempenho. O motor central traseiro V8 4.0 biturbo agora rende 750 cv de potência e 81,5 kgf.m de torque, contra os 720 cv e 78,5 kgf.m do modelo anterior.
A transmissão casada com o motorzão de oito cilindros é a mesma automatizada de dupla embreagem e sete velocidades. Mas há um novo ajuste das relações. Com isso, o modelo passa a acelerar de zero a 100 km/h em 2,8 segundos.
O modelo também ficou alguns quilos mais leve que seu antecessor e, por consequência disso, assumiu o posto de carro mais leve de produção já feito pela marca: tem 1.389 quilos. Ao todo são 30 quilos a menos que o anterior. Desse total, 2 quilos a menos vieram de ajustes nas suspensões e na troca das molas. As peças ficaram mais macias no eixo dianteiro e mais rígidas no traseiro.
A McLaren também mexeu na direção eletrohidráulica. O sistema ganha uma bomba de assistência elétrica, que deixa as respostas ao volante ainda mais ágeis e precisas. Por fim, a bitola do eixo dianteiro ficou 6 mm mais larga.
Design parecido
O visual acertado do 720 S segue na linha 750 S. As poucas mudanças do design podem ser vistas no difusor dianteiro, no contorno dos faróis, no para-choque traseiro e no aerofólio. O escape duplo foi trocado por uma saída apenas, em posição central. Essas peças, aliás, podem ser adquiridas em fibra de carbono, caso o comprador tenha interesse.Por dentro, as mexidas também foram poucas. O modelo tem uma central multimídia com gráficos atualizados e tela de melhor qualidade.
A expectativa é que as primeiras unidades do supercarro cheguem ao Brasil ainda no fim do terceiro trimestre - ou seja, até o fim de setembro.
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