O canal de notícias da Webmotors

McLaren revela o 720s

Nova geração da Super Series chega aos 100 km/h em apenas 2,9 segundos e substitui o 650S

por Redação WM1

Os dados são impressionantes: 720 cv e 78,5 kgf.m carregando apenas 1.283 kg. Ou seja, 561 cv/ton, que é um salto enorme em comparação a seu antecessor, que tinha “apenas” 485 cv/ton. Por isso, vai de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos, chega aos 200 em 7,8 segundos, passa os 300 em apenas 21,8 segundos, e ‘bate’ os 339 km/h!
Mais impressionante do que isso, no entanto, é o desenvolvimento necessário para que produzam esses números. A começar pelo novo motor. Aumentado de 3.8 para 4.0, o V8 agora conta com novas turbinas “twin-scroll” (tecnologia ausente até na P1), que separam seu fluxo entre as bancadas de cilindros, e foi reposicionado 12 cm para baixo, melhorando muito o centro de gravidade. Os engenheiros alegam que é um novo motor, já que 41% das peças foram alteradas.

Outra evolução pode ser vista no chassi, o Monocage II, que agora passa a incorporar as colunas do para-brisa e das portas, aumentando a rigidez ao mesmo tempo que melhora a visibilidade, já que a fibra de carbono possui a mesma resistência do aço com muito menos material. Outro fator importante para a melhora na visibilidade é o Folding Driver Display, painel de instrumentos retrátil, que se recolhe no painel e mostra apenas as informações relevantes para quando a faca estiver nos dentes do piloto. Para esses momentos, a marca desenvolveu o Variable Drift Control, que usa gradualmente o controle de estabilidade para fazer o motorista se sentir mais heróico, sem precisar desligar todos os anjos da guarda eletrônicos.

MAIS GENEBRA

Lamborghini Huracán Performante será vendido no Brasil Audi RS3 renovado chega ao Brasil no final do ano Panamera 'perua' chega ao Brasil no final do ano Mercedes mostra AMG GT de quatro portas em Genebra Novo Honda Civic Type R terá até 320 cv Pininfarina mostra EP7 Fittipaldi em Genebra Porsche 911 GT3 renovado está ainda mais rápido
Por último, e talvez o mais importante, ficou a aerodinâmica do veículo. Podemos ver que o carro mudou completamente, e nada disso é puramente estético. A começar pelos faróis, que são vazados e recebem pressão do ar sobre o feixe de LED horizontal, além de reduzirem o arrasto aerodinâmico, devido à menor área dos componentes de iluminação. Nas laterais, podemos notar a ausência de entradas de ar para o motor, porque a solução encontrada pela McLaren foi desenvolver uma porta de “duas camadas”. Por fora passa o ar que sai quente dos freios, que não poderia ser utilizado para refrigeração do motor, e por dentro da porta passa o ar frio que começa no capô, passa pelos retrovisores e desce pelo vão que o leva até os radiadores, com mais velocidade e volume de ar, acabando com a necessidade de radiadores maiores, o que aumentaria o peso e comprometeria sua distribuição, que não foi divulgada.
Oito anos depois do surgimento da marca de Woking, ela já sentiu a necessidade de dar esse salto em relação à concorrência e a si mesma. A segunda geração da Super Series já dá uma ideia do que podemos esperar da Sports e Ultimate Series. E, consequentemente, calafrios nas suas rivais.

Por Lucas Cravo

Comentários

Carregar mais