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Mercedes-Benz quer ser a número um em mobilidade

Marca quer ir além da fabricação de carros e pensar em alternativas de deslocamentos urbanos

por Rodrigo Ferreira

A maior novidade da apresentação para a imprensa da Mercedes-Benz no Salão de Paris não foi um novo carro, apesar deles estarem lá. Também não foi a presença do presidente mundial da marca, Dieter Zetsche, vestindo jeans e tênis para tentar ser “cool”. A maior novidade da marca este ano foi uma quebra de paradigma, a mudança de uma empresa fabricante de veículos para uma companhia focada em prover mobilidade.


A Mercedes quer se tornar a referência em carros autônomos e elétricos. Para isso, criou uma nova marca, a EQ, e apresentou o conceito elétrico Generation EQ, um SUV compacto capaz de rodar mais de 500 quilômetros sem a recarga das baterias. A versão definitiva do modelo, que também será autônomo, estará nas ruas em 2020, segundo a marca.


Trata-se de uma resposta do fabricante alemão para a concorrência de Tesla Model 3, Chevrolet Bolt, família i da BMW, entre outros.



CASE


Porém, os planos da Mercedes vão muito além de ter uma família de carros elétricos. A empresa criou uma área inteira chamada CASE, sigla que em português representa conectividade, veículos autônomos, compartilhados e elétricos. A partir de agora a marca vai focar os seus esforços nestes quatro pilares. O objetivo é se tornar a marca premium com o maior volume de vendas neste segmento até 2025.


A marca já anunciou que espera ter o seu carro totalmente autônomo pronto para rodar nas ruas em 2020. Além disso, a conectividade ganha maior importância não só para os passageiros, mas também na comunicação com outros carros e serviços.


A Mercedes entende que a preocupação maior do consumidor no futuro será a mobilidade e não apenas possuir um carro.


Num vídeo exibido durante a apresentação, uma pessoa é deixada no aeroporto por um carro autônomo. Enquanto ele está fora da cidade o veículo busca as suas roupas na lavanderia e serve de transporte para outras pessoas. Quando a pessoa volta, o carro o aguarda no estacionamento mais próximo do terminal de desembarque. O veículo inclusive consegue saber se o voo vai atrasar antes de se deslocar até o aeroporto. “Tudo isso em um carro com zero emissão de poluentes, finalizou Zetsche.


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