A Zontes lançou seus três primeiros modelos no mercado brasileiro em março. Vieram a naked R310, a custom V310 e a adventure T310. Os preços interessantes faziam parte do "pacote", e deram resultado: o primeiro lote já foi quase todo vendido.
Mas agora os valores subiram - e não foi pouco. A R310 custava R$ 26.990 e foi para R$ 28.990. O preço da V310 subiu de R$ 27.990 para R$ 29.990. E a T310, que também custava R$ 27.990, encareceu ainda mais: foi para R$ 31.490.
No caso da adventure, vemos, além do aumento, um reposicionamento de preço. Antes a moto tinha o mesmo valor da V310, e agora ficou um degrau acima, com diferença de R$ 1.500. É absolutamente normal e compreensivo que as marcas de motos lancem modelos com preços "de lançamento", temporários ou promocionais, e depois façam algum reajuste. Vemos isso a todo momento. Mas até que ponto isso pode comprometer o desempenho de mercado de alguma marca ou modelo?
Em motos de baixo ou médio valor, qualquer aumento tem grande impacto. No caso da R310, o aumento beira os 7,5%. Já a V310 aumentou 7,1%, enquanto a T310 subiu 12,5%. E, muito além dos percentuais, os aumentos em números reais foram de R$ 2.000 nos dois primeiros modelos e de R$ 3.500 no terceiro.
São reajustes expressivos, que reduzem a competitividade e o custo/benefício dos modelos. A principal rival da T310, no momento, é a Bajaj Dominar 400, que custa R$ 24.200. É uma enorme diferença. Vamos acompanhar os números de vendas da Zontes nos próximos meses para medir esse impacto - principalmente quando chegar o próximo lote.
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