O fabricante nipônico começou a trabalhar na tecnologia em 2015. No ano seguinte, trouxe ao país o protótipo e-NV2000, cujo funcionamento é idêntico ao de um carro elétrico, mas com algumas nuances em carga.
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Nissan quer tornar a tecnologia mais acessível
Atualmente, a Nissan trabalha com o Ipen a fim de tornar a SOFC em tecnologia mais acessível. O objetivo do trabalho conjunto é avaliar e viabilizar diferentes componentes e torná-los adequados para uso em possíveis projetos em escala comercial.De acordo com a Nissan, um dos grandes desafios do projeto está em como integrar o reformador – peça importante do sistema – à própria célula de combustível. Além disso, outros estudos buscam soluções ainda para a redução do tamanho do sistema.
“Seguimos avançando com as pesquisas e esse novo acordo representa um novo passo do projeto global de Célula de Combustível de Óxido Sólido da Nissan, que também é muito interessante para o Brasil, por se encaixar perfeitamente na nossa matriz energética. Pelo conhecimento técnico das instituições brasileiras, como o IPEN, as parcerias locais são fundamentais para contribuir com a iniciativa global da marca", disse Airton Cousseau, presidente da Nissan Mercosul e diretor geral da Nissan do Brasil.
A Célula de Combustível de Óxido Sólido, ainda segundo o fabricante japonês, garante ao veículo autonomia superior a 600 km com apenas 30 litros de etanol. Embora tenha o Brasil, um dos maiores produtores de bioetanol do mundo, como peça-chave no desenvolvimento da tecnologia, a Nissan pretende usá-la em todo o mundo.
A tecnologia de Célula de Combustível de Óxido Sólido tem sistema gerador de potência que se utiliza da reação química do íon oxigênio com diversos combustíveis, inclusive o etanol e o gás natural, que são transformados em hidrogênio na célula, para gerar eletricidade. A Nissan diz trabalhar até 2025 para refinar a SOFC e, enfim, começar a aplicar a tecnologia em veículos de produção.
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