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Novo Porsche Cayenne parte de R$ 423 mil

Terceira geração do SUV pode chegar a R$ 733 mil na versão Turbo, que pode chegar a 100 km/h em 3,9 segundos

por Redação WM1

A nova geração do modelo mais vendido da Porsche no mundo foi lançada no Brasil na manhã desta terça-feira (14). O Cayenne ganhou chassi e motores mais potentes, design mais moderno e novos recursos de conectividade. Parte de R$ 423 mil na versão de entrada, enquanto a configuração intermediária S sai por R$ 523 mil. A opção topo de linha, por sua vez, é tabelada R$ 733 mil.
O modelo mais em conta é equipado com motor 3.0 V6 turbo de 340 cv de potência e 45,8 kgf.m de torque. Já o conjunto que equipa o Cayenne S é um 2.9 V6 biturbo de 440 cv e 56,2 kgf.m, enquanto a opção mais potente, o Cayenne Turbo, traz sob o capô um propulsor de 550 cv e 78,5 kgf.m. Essa configuração permite o SUV chegar aos 100 km/h em 4,1 segundos. Mas ele pode ser mais rápido ainda (3,9 s) quando equipado com o pacote Sport Chrono, que permite ajuste mais esportivo de chassi motor e câmbio.

A transmissão, aliás, é sempre tiptronic de oito velocidades, enquanto a tração é sempre integral. É possível equipar o SUV também com o sistema de eixo traseiro direcional, que melhora a estabilidade do modelo em curvas de alta velocidade. Outro opcional é a suspensão a ar, que pode ter ajuste de altura, de acordo com o terreno.
Outra novidade do Cayenne são as entradas de ar maiores na parte frontal, que suportam o ganho de potência dos motores. O comprimento dele também está maior, chegando a 4,91 metros, mas o entre-eixos foi mantido em 2,89 m. Já o porta-malas teve ganho de 100 litros, batendo os 770 l de volume.

Por dentro, a maior novidade é a central multimídia com tela de 12,3 polegadas sensível ao toque derivada do Panamera. Ela é compatível com Android Auto e Apple CarPlay e também pode ser gerenciada por botões no console central.
O Cayenne é equipado ainda com assistente de visão noturna, alerta de ponto cego, reconhecimento de sinalizações de trânsito por câmera e estacionamento autônomo.

Como anda

Esta semana rodamos por um percurso de pouco mais de 200 quilômetros com a versão de entrada do novo Cayenne, entre São Paulo e a região de Amparo. O trajeto contou com cerca de 20 quilômetros de trecho de terra e, apesar de não ser o habitat natural para um Porsche, o Cayenne se comportou de forma sólida e sem sustos.
O comportamento dinâmico do veículo também foi um dos pontos positivos, mesmo equipado com a versão mais comportada do V6 turbodiesel, o Cayenne mostrou apetito esportivo típico dos carros da marca. Nem mesmo as quase duas toneladas impediram do SUV ser ágil quando necessário. Não faz feio frente a concorrentes como Range Rover Sport e Volvo XC90, por exemplo.
Além da agilidade do conjunto motor e câmbio, com trocas imperceptíveis da transmissão de oito velocidades, a suspensão se encarregou bem de segurar o utilitário nas curvas mais fechadas das estradas vicinais. Só quem não gostou muito foi o consumo, que teimou em não passar dos 7 km/l, mesmo na estrada.
Quem vê o novo Cayenne de frente pode não perceber de cara as mudanças, melhor vê-lo de traseira, que ficou bem parecido com o 911. As maiores mudanças ficaram mesmo para o interior, que recebeu o mesmo estilo estético do restante da família.
Em termos de acabamento, a impressão que a versão de entrada do Cayenne está um ponto abaixo dos Range Rover (referência neste quesito), mas não esperem rebarbas ou instrumentos fora do lugar. Apenas o nível dos materiais empregados, com algumas peças em plástico, não parecem fazer tanto sentido em um carro de quase R$ 500 mil (mesmo que seja na versão de entrada).
Confira o teste que fizemos com o novo Cayenne na Grécia:

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