Lembrando de quando o modelo era comercializado no Brasil – apenas um Polo com as extremidades retocadas – e vendo o que ele é hoje, pensamos que ele poderia ter continuado no mercado. Talvez o nosso Polo não tivesse morrido. Mas esse não é o momento para nostalgia, e sim de esperança. Por mais que o novo modelo não venha para nossas terras, ele é de extrema importância para nós.
Primeiro modelo a utilizar a variante A0 da plataforma MQB da Volkswagen, que será dividida com o Polo (europeu), Audi A1, Škoda Fabia e, para nossa alegria, o próximo Gol! Já sabíamos que ele e o Polo estavam sendo desenvolvidos em paralelo, o que indica que a VW se deu conta de que seu carro chefe foi ultrapassado pela maioria dos rivais, e precisa se mexer muito para reverter a situação.
Nos baseando no que mudou de uma geração para outra do Ibiza, o que podemos esperar do Gol? O Ibiza não terá mais opção de carroceria de duas portas, o que pode se refletir no Gol, já que seus rivais só oferecem quatro portas. Ele ficou 87 mm mais largo e ganhou 60 mm no entre-eixos (quase as mesmas proporções do seu irmão maior, o Leon), além de 63 litros a mais no porta-malas, e tudo isso também deve se refletir no Volks, garantindo sua “subida na vida”.
Mecanicamente, a expectativa é outra. Os motores devem ser apenas variações do que já temos por aqui. Mas um que poderia vir emprestado do Ibiza é o 1.5 TSI de 150 cv, que cairia perfeitamente no tão sonhado Gol GT. Se a Volkswagen não ignorou a reação do público no Salão de São Paulo...
Por Lucas Cravo
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