O Volkswagen Tiguan de terceira geração está mais próximo do Brasil. Pelo menos do ponto de vista geográfico, já que o SUV médio acaba de estrear no mercado argentino.
E o que dizer desse novo Tiguan mexicano que chegou à Argentina?

Primeiro, vou falar dos pontos que não causam polêmica. O SUV médio é baseado na plataforma MQB Evo, uma base atualíssima e que é compartilhada com modelos como o Golf de oitava geração, que acaba de estrear no Brasil na versão esportiva GTI.
E, seguindo o padrão do antecessor, essa SUV mexicano é 13 cm mais longo que o Tiguan europeu: são 4,67 metros de comprimento, 1,87 metro de largura, 1,67 metro de altura e entre-eixos de 2,79 metros. Até aí, tudo certo.
Mas um problema é que - mesmo com a carroceria longa - esse Tiguan não tem mais a opção de sete lugares. E o outro é a motorização.
Apesar de a Volkswagen ainda oferecer o Tiguan com motor 2.0 turbo em outros mercados, no México - e agora na Argentina - a única opção de motorização é o 1.4 turbo de 150 cv. Praticamente o mesmo propulsor usado no T-Cross e no Taos.
Se não leva mais pessoas e nem tem mais potência que um Taos, o Tiguan agora quer justificar o posicionamento superior na linha oferecendo mais espaço e mais sofisticação.
Por isso mesmo, além do câmbio automatizado de sete marchas e dupla embreagem, o Tiguan estreia na Argentina com uma lista de equipamentos bem completa.
Na versão topo de linha R-Line, a relação inclui ar-condicionado automático de três zonas, multimídia com tela de 12,9 polegadas, volante aquecido, head-up display, quadro de instrumentos Digital Cockpit Pro, faróis de LED matriciais, estacionamento autônomo e um pacote ADAS completo.
Além de o Tiguan Allspace de segunda geração ainda aparecer no site da Volkswagen no Brasil, uma busca aqui na Webmotors mostra exemplares zero-quilômetro do SUV anunciados em concessionárias de todo o país.
Ou seja: esse Tiguan de terceira geração deve demorar um pouco mais para chegar aqui no Brasil.