Em fevereiro do ano passado, as duas marcas chegaram a um entendimento que transferia a importação dos produtos feita pela Caoa para a própria Hyundai. Esta passou a pagar royalties ao grupo brasileiro. A Hyundai, por sua vez, unificou sua rede de concessionárias, que passou a atender tanto modelos nacionais quanto importados.
A relação comercial Caoa-Hyundai começou há 26 anos, quando o grupo sul-coreano não havia alcançado a relevância mundial de hoje. A Hyundai só construiu sua fábrica própria em Piracicaba (SP) há 13 anos, onde também produz motores. Em 2024, ultrapassou a Toyota em vendas pela primeira vez, ficando atrás apenas das marcas históricas Fiat, VW e Chevrolet. Este ano a japonesa recuperou o quarto lugar.
Até agora nem a Caoa e nem a Hyundai comunicaram oficialmente que o acordo acertado em 2024 estava encerrado. Quem sabe isso signifique uma negociação discreta e silenciosa entre as partes, em andamento. Poderia, talvez, reincluir a produção em Anápolis do caminhão leve, cuja evolução hoje é conhecida como Porter, além do novo Tucson.
Por outro lado, a revista Autoesporte indicou, no último dia 24, que a Caoa poderia estar em acertos com a Omoda Jaecoo, subsidiária da Chery, para produzir dois novos modelos em sua fábrica de Goiás, no espaço que a Hyundai teria deixado "livre".
Desta fábrica saem hoje os Caoa Chery Tiggo 5X, 7 e 8. O grupo brasileiro possui outra unidade fabril, contudo inoperante, em Jacareí (SP), ainda de quando a Chery fez a primeira incursão no mercado brasileiro - que não deu certo e foi fechada em 2022, oito anos depois de inaugurada.
Omoda Jaecoo já começou a vender, em abril, os modelos importados Omoda E5, elétrico e o Jaecoo 7, híbrido plugável. E há rumores de início da produção, a partir de CKD, até o final deste ano. Exatamente onde? Aguarde novos capítulos.
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