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PCX elétrico ou híbrido podem vir para o Brasil

Versões serão lançadas no Japão em 2018 e depois devem seguir para outros países

por Rodrigo Ferreira

A Honda mostrou não apenas carros na 45ª edição do Salão de Tóquio. As motos também tiveram vez no estande da marca e duas em especial atraem a curiosidade dos brasileiros. O scooter PCX, um dos campeões de venda da marca no Brasil, foi mostrado em versões híbrida e elétrica para o público japonês. As versões não foram descartadas para o nosso país.

O PCX Hybrid traz um motor elétrico junto com propulsão a combustão de 150 cc, que rende 13 cavalos de potência máxima. A principal função da união é aumentar o torque, principalmente em baixas rotações. Visualmente, o PCX Hybrid ficou mais encorpado em relação ao modelo vendido por aqui, com os motores escondidos embaixo da carenagem.
No caso do PCX 100% elétrico, as mudanças no visual foram ainda mais agressivas. O scooter ganhou novo grafismo na carenagem e pinturas com tons de azul e branco, enquanto o painel de instrumento digital ficou maior.
Na solução elétrica apresentada pela Honda, as baterias podem ser retiradas para serem recarregadas. Neste caso, não existe a necessidade de conectar o scooter na tomada.

A Honda pretende começar as vendas das duas versões do PCX no Japão já em 2018. Depois, o scooter será oferecido em outras partes da Ásia. O presidente mundial da Honda, Takahiro Hachigo, afirma que veículos duas rodas híbridos ou elétricos são ótimas opções para diversos países. “Alguns países obrigam a ter carros híbridos ou elétricos, mas não há obrigação para motos, nós da Honda queremos levar este tipo de possibilidade para todos os países”, declarou.
O executivo não descartou a vinda dos modelos para o Brasil. “É uma proposta da Honda levar estes veículos híbridos e elétricos para a sociedade. A vantagem do motor elétrico é a uniformidade. É uma atratividade que nós estamos propondo para a sociedade. Nós queremos que os nossos consumidores da América do Sul tenham este benefício. Um dos problemas que terá que ser vencido é a questão de custos”, explicou, sem entrar em mais detalhes.
Viagem feita a convite da Anfavea

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