O preço da gasolina tem variado bastante, esse ano. Em março, a cobrança dos impostos federais de PIS e Cofins, que havia sido zerada no ano passado, foi retomada parcialmente. Em maio, veio o fim fim da Paridade de Preços de Importação (PPI), que também trouxe uma queda no preço do combustível.
Mas essa redução foi "compensada" pela adoção da alíquota única do ICMS, que passou a ser fixado em R$ 1,22 a partir de junho, o que fez os valores aumentarem na maioria dos estados - antes, variava de estado para estado.

Mais recentemente, na semana passada, a Petrobras anunciou uma redução de R$ 0,13 no preço do litro da gasolina vendida a distribuidores. E agora, no início de julho, a cobrança de PIS e Cofins voltará a ser integral. Com isso, o preço dos combustíveis voltará a subir.
Com a volta da cobrança integral, haverá um aumento de R$ 0,22. Com isso, a tributação, em sua forma integral, será de R$ 0,57 na gasolina e de R$ 0,24 no etanol.
Segundo o último levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito entre 18 e 24 de junho, o preço médio da gasolina estava em R$ 5,35 por litro. Sendo assim, o aumento da tributação deverá levar o preço médio da gasolina para R$ 5,57 - na melhor das hipóteses.