A decisão foi tomada há três meses, mas anunciada somente esta semana e divulgada pelo Autoblog Argentina. As primeiras unidades da Ranger "Igarreta", como é chamada sua versão militarizada, foram entregues nos últimos dias e serão usados em tarefas de combate à pandemia do novo coronavírus.
Como foi a disputa?
No fim de 2018, o Exército Argentino fez um concurso para os fabricantes de automóveis. O objetivo era encontrar um substituto para os clássicos - e já veteranos - Mercedes-Benz Classe G, que por muito tempo foi o carro oficial (desde 1981, quase quatro décadas) e teve mais de 900 unidades produzidas.O edital foi feito para encontrar um veículo com estilo militarizado que cumprisse as mesmas funções do Classe G, mas "adaptado aos novos tempos". "Veículo militarizado", diga-se, é um modelo que nasceu para uso civil e que, com adaptações e modificações, possa ser transformado em um veículo de transporte militar.
Após a convocação do Exército, apenas dois candidatos foram apresentados: a Hilux (desenvolvida pela Toyota da Argentina) e a Ranger (desenvolvido pela Igarreta, fornecedora histórica das Forças Armadas da Argentina e revendedora oficial da Ford naquele país).
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A Hilux militarizada usa motor 2.8 turbodiesel (quatro cilindros, 180 cv e 42,6 kgf.m de torque), com tração nas quatro rodas e caixa de câmbio manual de seis velocidades.
Já a Ranger militarizada pela Igarreta, a vencedora, usa o motor 3.2 turbodiesel (cinco cilindros, 200 cv e 47,9 kgf.m), com tração nas quatro rodas e caixa de câmbio manual de seis marchas (mesmo conjunto da Ranger Storm, lançada no Brasil há algumas semanas).
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