Primeiro foi a GWM, depois a BYD e mais recentemente a fabricante de baterias CATL. As três anunciaram recarga completa de bateria em apenas cinco minutos, o que pode remover um dos empecilhos para ampliar as vendas de carros elétricos.
Mesmo considerando que uma bomba de combustível líquido nos postos pode colocar 50 litros no tanque em apenas um minuto, este é um avanço considerável. Todavia, não significa que todas dificuldades estão superadas. Ainda existem dúvidas quanto ao risco de superaquecimento severo e sobre a durabilidade desse tipo de bateria.
Ao mesmo tempo há necessidade de investir nas redes elétricas: estas podem ser incapazes de sustentar a carga de um carregamento de alta intensidade. A BYD afirma que pretende construir 4 mil estações desse tipo na China, sem marcar um prazo e de quanto será o investimento.
Mais interessante é um avanço anunciado pela Volvo para seu novo SUV híbrido plugável de alcance estendido (ERPHEV, sigla em inglês). Lançado agora na China, estará disponível em outros mercados, a começar pela Europa. O XC70 (nome já usado numa antiga perua da marca sueca) permite alcance, no modo elétrico, de 200 quilômetros pelo otimista ciclo chinês CLTC, parecido com o europeu WLTP. Mesmo com correção em torno de 20%, trata-se de uma ampliação de 50% em relação aos melhores PHEV da atualidade.
Esse tipo de híbrido evoluído é alternativa aos elétricos por seu custo menor e a possibilidade de viajar sem preocupação com recargas. Ao mesmo tempo, no uso urbano deixa de emitir CO² e o trio de poluentes dos motores a combustão (CO, HC e NOx).



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