A Renault iniciou as vendas no Brasil do novo Kangoo 1.6 Flex. O furgão, que já foi vendido por aqui na primeira geração, volta a ser importado da Argentina apenas na versão de carga, com o objetivo claro de ser uma alternativa ao Fiat Fiorino.
Como já falamos anteriormente, esse Kangoo flex nada tem a ver com o elétrico Kangoo E-Tech. É um carro lançado no país vizinho em 2018 e derivado do europeu Dacia Dokker. Por isso mesmo, tem mais em comum com os antigos Logan e Sandero do que com os produtos mais atuais da gama da Renault.
Com esse novo Kangoo, a marca francesa quer conquistar pelo custo-benefício. Estamos falando de um carro com 4,41 m de comprimento, 1,73 m de largura, 1,81 m de altura e entre-eixos de 2,81 m. O resultado é um compartimento de carga com 3,3 m³ de área e capacidade para até 750 quilos.
Praticamente um empate de medidas com o Fiorino, mas levando 100 quilos a mais de carga. Por outro lado, o Kangoo tem um motor mais potente. É o conhecido 1.6 SCe, de aspiração natural e injeção multiponto, que desenvolve 115 cv de potência e 15,7 kgf.m de torque.
Com câmbio manual de cinco marchas, o furgão acelera de zero a 100 km/h em 10,8 segundos e chega a 176 km/h. Vazio, é claro. Já os números de consumo são bem razoáveis. Com gasolina, o Kangoo registra médias de 11,3 km/l (cidade) e 11,8 km/l (estrada).
O Kangoo flex chega ao mercado brasileiro na versão única Advanced, que tem de série itens como vidros, travas e retrovisores elétricos, multimídia com tela de sete polegadas, direção eletro-hidráulica, ar-condicionado, sensores de estacionamento traseiros e assistente de partida em rampas, além dos obrigatórios airbags frontais e controle de estabilidade.
São duas as opções de cores para o novo Kangoo: branco Glacier e prata Etóile. E o preço? a Renault pede R$ 120.800 pelo furgão. Ou quase R$ 2 mil a mais que um Fiorino, que é vendido na versão única Endurance, com o motor 1.4 Evo de 86 cv, por R$ 118.990. Compensa?