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Renault mostra como será o carro de F1 em 2027

Montadora soltou a imaginação ao revelar em Xangai o conceito R.S. 2027

por Redação WM1

Este ano, a Renault completa 40 anos de presença ininterrupta na Fórmula 1, seja como equipe ou simplesmente como fornecedora de motores. E, se na temporada 2017 a escuderia francesa está no pelotão intermediário com os pilotos Nico Hulkenberg e Jolyon Palmer, a Renault já imagina como serão os monopostos da F1 daqui a dez anos.



Esse exercício de imaginação e desenvolvimento tecnológico se materializou no conceito R.S. 2027 Vision, que a montadora expõe no Salão de Xangai, na China, aberto ao público até o próximo dia 28.


Evidentemente, a Renault não tem como prever como será o regulamento da principal categoria do automobilismo daqui a uma década, considerando as constantes mudanças de regras – neste ano, para se ter uma ideia, os carros ficaram mais largos, para atingirem velocidades mais altas nas curvas. Mesmo assim, a projeção concebida pela fabricante francesa não difere muito das proporções de um F1 dos dias de hoje.



A primeira coisa que chama a atenção é asa traseira retrátil, ou seja, o carro tem aerodinâmica ativa. Outra solução interessante, atualmente em análise para ser introduzida na próxima temporada, é o cockpit fechado, coberto por policarbonato “ultrarresistente” para proteger a cabeça do piloto – que, aliás, seguirá usando um capacete, porém quase totalmente transparente, com uma viseira gigante também de policarbonato.



Na dianteira, o conceito exibe asas bem maiores que as atuais com LEDs nas pontas, supostamente úteis para os pilotos visualizarem melhor os outros competidores em provas noturnas, como o GP do Bahrein, recentemente realizado nesta temporada.


Quanto às tecnologias previstas pela Renault, o R.S. 2027 mantém a propulsão híbrida, combinando motor a combustão sobrealimentado por turbo com motor elétrico, porém com baterias de maior capacidade e modo 100% elétrico para ser usado no pit lane, durante as paradas nos boxes. A eficiência do conjunto motriz será tão melhor daqui a dez anos, na visão da Renault, que o tanque de combustível poderá ser reduzido à metade do tamanho. E, enquanto os monopostos da F1 sempre tiveram tração traseira, para a montadora eles poderão futuramente contar com tração integral e esterçamento nas quatro rodas, para facilitar o contorno de curvas em alta velocidade.



Como não poderia deixar de ser em um conceito nos dias de hoje, mesmo quando o protótipo é de um veículo de competição, é a disponibilidade de tecnologia de condução autônoma. Antes que alguém proteste, a Renault não pretende que a Fórmula 1 dispense os pilotos daqui a alguns anos – o modo autônomo seria ativado somente em caso de acidente, para levar o carro a um local seguro.



O conceito da Renault também leva em conta maior interação com o público, que poderá acompanhar em tempo real dos dados de telemetria do seu piloto favorito, exibidos nas próprias rodas do carro.


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