A anunciada fusão da Honda com a Nissan poderá leva, junto, a Mitsubishi. E, mais ainda, poderá incluir a Renault. Isso porque já existe uma parceria Renault-Nissan-Mitsubishi. Mas qual será o papel da francesa no futuro?
Por enquanto, nada definido - de certa forma, assim como a fusão. Mas, de toda forma, a Renault divulgou um comunicado sobre a fusão para acalmar seus acionistas e todos os envolvidos em seus processos projetos e processos produtivos.
"O Renault Group tem conhecimento dos anúncios feitos hoje pela Nissan e pela Honda, que ainda estão em estágio inicial. Como principal acionista da Nissan, o Renault Group considerará todas as opções com base no melhor interesse do Grupo e de seus stakeholders. O Renault Group continua a executar sua estratégia e a lançar projetos que criam valor para o Grupo, incluindo projetos já lançados dentro da Aliança".
Ou seja, como é acionista da Nissan e participa da aliança tripla com a Mitsubishi, a Renault terá participação nas decisões que virão adiante e que envolverão as outras duas marcas.
Mas somente o tempo dirá se a Renault manterá a parceria com a Nissan e com a Mitsubishi como acionista e com o compartilhamento de plataformas e motores. Ou se simplesmente venderá sua participação de 35,7% na japonesa e encerrará a colaboração.
Caso continue, na prática se formará uma aliança Honda-Nissan-Mitsubishi-Renault. O que não seria de todo mal diante do real motivo para a fusão Honda-Nissan: o avanço progressivo das marcas chinesas nos principais mercados automotivos do mundo.



Email enviado com sucesso!