A principal diferença está na dianteira. Apesar de utilizar o mesmo farol, o para-choque é totalmente diferente, com destaque para um grande aplique preto entre a grade frontal e a entrada de ar inferior. Neste ponto a semelhança é at[e maior com o CR-V, utilitário-esportivo de tamanho superior ao HR-V.
A traseira também e diferente por conta de lanternas mais horizontais, e que são unidas por um marcante friso vermelho logo abaixo do vidro. Na parte inferior também há um aplique preto mais marcante e um pequeno difusor cinza.
Se no design externo as diferenças entre HR-V e XR-V são pontuais, por dentro são quase imperceptíveis. O painel de instrumentos traz diferenças no grafismo do velocímetro e conta-giros, e uma configuração diferente das informações do computador de bordo. Outro ponto que distingue os modelos está no desenho do console central e no acabamento mais chamativo da área onde está a manopla do câmbio e o freio de estacionamento.
De resto, tudo igual. Inclusive a modularidade dos bancos – tecnologia herdada do Honda Fit -, que permite carregar até uma bicicleta, volante multifuncional, controles do ar-condicionado digital e até a tela sensível ao toque de 7 polegadas do sistema de entretenimento.
Em termos de mecânica, o XR-V roda um motor 1.8 de quatro cilindros aspirado (somente a gasolina), que gera 135 cv de potência máxima a 6.500 rpm e torque de 17,2 kgf.m a 4.300 rotações. Aqui no Brasil, o HR-V utiliza motor 1.8 bicombustível de até 140 cv de potência e 17,4 kgf.m, quando abastecido com etanol. As opções de câmbio são duas e idênticas às oferecidas no mercado brasileiro: manual de seis marchas ou automática CVT (continuamente variável).
Até os preços pagos pelos consumidores brasileiros e chineses são quase iguais. Para ter um XR-V de entrada, o consumidor chinês paga US$ 22,5 mil (aproximadamente R$ 68.000), enquanto o HR-V no Brasil parte de R$ 69.900.
Viagem à convite da JAC Motors.
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