Normalmente, as palhetas devem ser trocadas uma vez por ano. Mas isso pode variar de acordo com o uso. Quando utilizada com mais frequência, a borracha pode se deteriorar mais rápido, necessitando a troca antes do tempo. Outro fator de substituição pode ser o ressecamento da borracha devido as condições climáticas do lugar onde esteja o automóvel. Já a palheta traseira (de carros que a possuem, claro) pode ter uma vida útil maior, já que é menos utilizada.
EVIDÊNCIAS
A palheta costuma dar “sinais” que precisa ser trocada. De acordo com o Centro de Experimentação e Segurança Viária (CESVI), eis alguns deles: riscos e faixas no para-brisa, formação de uma espécie de névoa ou vidro embaçado após o uso, trepidação ou algum tipo de ruído durante o funcionamento, borracha ressecada, torcida ou com fissuras ou a palheta pode levantar quando o carro está em alta velocidade. Se a palheta do seu carro apresenta algum desses sintomas, está na hora de substituir. E faça o mais rápido possível. Com a palheta nessas condições ela pode forçar o motor e o braço do limpador, e causar um prejuízo maior.
E aqui vai mais uma dica. Há uma grande oferta de palhetas no mercado. Então, antes de efetuar a compra, dê uma conferida no manual do proprietário – ou observe na embalagem – se o produto é indicado para o seu veículo.
CUIDADOS
Para a palheta não chegar nestes estados descritos acima, ela também merece os devidos cuidados na hora de lavar o veículo. Sempre passe um pano úmido nas lâminas de borracha. Não coloque nenhum produto como querosene ou outros itens químicos. Eles podem, com o tempo, corroer e danificar a borracha. Se for adicionar algum produto, que seja neutro. Outra dica é sempre olhar o nível de solução (ou apenas água) do reservatório destinado a limpar o para-brisa. Ele ajuda o funcionamento da palheta.
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