Sexta-feira 13: Conheça cinco carros da franquia
Cuidado com o Jason! Confira alguns possantes que fizeram parte de uma das séries de filmes de terror mais famosas
Sexta-feira 13 é comumente conhecido como um dia de mau agouro. No entanto, também remete a uma obra-prima do terror lançada em 1980. Sexta-feira 13, o filme, foi dirigido por Sean Cunningham. Com orçamento abaixo de 1 milhão de dólares, a película faturou 60 milhões em bilheteria e deu origem a uma franquia de muito sucesso. E o que o clássico do horror tem a ver com carros?
A série - que tem o assassino em série Jason Voorhees como principal antagonista - tem inúmeros carangos bacanas espalhados pelos seus 12 filmes. Além disso, praticamente inaugurou no gênero do horror o clássico recurso de narrativa do "carro que não pega de jeito nenhum". Dessa forma, o glorioso vilão, com sua indefectível máscara de hóquei, fez picadinho de muita gente inocente.
Separamos então cinco carros que participaram de Sexta-feira 13. Caso você se lembre de outro modelo de presença marcante na icônica franquia, deixe o nome dele nos comentários. Ah! E se você bater a chave e o seu carro não ligar, fique ligado. Jason Voorhees pode meter uma machete no seu rosto - como fez com outro inocente na parte 4 da franquia.
1- Volkswagen Fusca conversível 1971
Conhecido nos Estados Unidos como Super Beetle, o Fusca conversível deu as caras em Sexta-feira 13 - Parte 2. O modelo é a grande estrela por um dos momentos mais icônicos da franquia, quando deixa a mocinha Ginny Field na mão e à mercê do impiedoso Jason Voorhees. Esta é a primeira vez na série em que é utilizado o recurso do "ah, minha nossa! O carro não pega!".
A adaptação do Fusca em conversível foi feita à época pela Karmann. Embora tivesse uma nova suspensão do tipo McPherson, que dava ao modelo mais dinâmica, lhe faltava partida por injeção. Não à toa, o besouro deixou Ginny na mão.
2- Dodge Royal Monaco 1978
O modelo da Dodge participa do primeiro filme da série. Ele começou a ser produzido em meados da década de 1960 e era construído sobre a plataforma C da Chrysler, específica para os full-size da empresa e de suas subsidiárias.
No entanto, o Monaco ano/ modelo 1978 que aparece em Sexta-feira 13 é o de quarta geração, era feito sobre a plataforma B. Com isso, o Dodge passou a ser um sedã considerado médio para o mercado americano. Vale frisar, contudo, que um Royal Monaco, ainda feito sobre a plataforma C, dá o ar da graça na franquia como uma viatura policial. Este ficou tão famoso que ganhou até miniatura!
3- AMC Hornet Sportabout 1972
A American Motors Corporation teve durante sua existência alguns modelos que fizeram frente às três grandes montadoras dos Estados Unidos. Javelin e Pacer são dois exemplos. Assim como o Hornet, que faz uma ponta no primeiro filme da franquia Sexta-feira 13 em sua variante perua.
O modelo também era comercializado na carroceria sedã, e chegou até mesmo a ter uma versão esportiva. Sua plataforma, encurtada, deu origem ao controverso Gremlin, subcompacto produzido na década de 1970.
4- Fiat 124 Sport Spider
O Fiat 124 Sport Spider é um ícone. O carro tem desenho da Pininfarina, com inúmeros toques do designer Tom Tjaarda. Além do conversível italiano, Tjaarda é conhecido por ter elaborado De Tomaso Pantera, Ferrari 365 California e a primeira geração do Ford Fiesta.
O monocoque da Fiat se faz presente na oitava parte da franquia Sexta-feira 13. Fabricado entre 1966 e 1980, tinha tração traseira e motor dianteiro. No início, o propulsor era um inédito 1.4 com duplo comando no cabeçote, que entregava 90 cv. Todavia, ao longo de sua vida, o conversível chegou a ser empurrado por motores que geravam 135 cv.
5- Dodge Polara
Vendido nos Estados Unidos entre 1960 e 1973, o Polara aparece em Sexta-feira 13 - Parte 4: O capítulo final. A dona do carro é a heroína da película, a jovem Trish. Ele deixa a mocinha e seu irmão pequeno, Tommy, na mão. Os dois, porém, têm a sorte de não dar de cara com o assassino em série mais famoso do cinema. Pelo menos por ora...
No Brasil, em 1976, a Chrysler optou por rebatizar o controverso 1800 e resolveu dar a ele o nome de Polara. Com fama de confiável, o Polara foi vendido só até 1979. Em 1980, a Volkswagen adquiriu todas as ações do tentáculo brasileiro da Chrysler. Com isso, a empresa alemã decidiu ceifar todos os veículos da marca americana vendidos por aqui e direcionar estes recursos para a VW Caminhões. Movimento digno de Jason Voorhees, rapaz!
