A marca, contudo, não deu mais detalhes sobre o carro e apenas disponibilizou fotos e um vídeo do modelo disfarçado com vários dizeres politicamente corretos. Pelas imagens, percebe-se que o primeiro Rolls-Royce elétrico será um veículo com jeito de crossover-cupê, com porte largo, caimento "cupê" da terceira coluna e capô alongado. O Spectre usa a plataforma modular do Phantom, de 2016.
Segundo a montadora, que faz parte do Grupo BMW, o Spectre vai percorrer 2.5 milhões de km de testes, em uma simulação de 400 anos de uso. Durante o anúncio do veículo, a marca aproveitou para lembrar que um dos fundadores da empresa, Charles Rolls, em 1900, andou em um elétrico chamado Columbia e considerou aquele tipo de veículo como "a alternativa ideal". Mesmo assim, só 117 anos depois da sua fundação é que teremos o primeiro Rolls-Royce elétrico.
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Bom lembrar que os veículos elétricos dominavam a cena no início do século 20, quando Rolls fez sua "análise". E que foi Henry Ford, com sua linha de produção do Model T, que tornou o carro a combustão mais acessível e mudou os rumos da indústria automotiva.
Meta elétrica
O primeiro Rolls-Royce elétrico vai abrir a porta para a eletrificação total da linha britânica. “Com este novo produto, estabelecemos nossas credenciais para a eletrificação de todo o nosso portfólio de produtos para 2030. Até esta data, a Rolls-Royce não irá mais atuar no negócio de produzir ou vender nenhum produto com motor de combustão interna”, avisou o CEO da montadora, Torsten Müller-Ötvös.
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