Conectada ao sobrenome "Sierra", a nova geração já começou a ser importada do Japão, chega às lojas em meados de novembro e vai conviver com a atual, que segue com o nome Jimny - produzida em Catalão (GO), na sede da HPE, empresa responsável pelas vendas de Suzuki e Mitsubishi no Brasil.
Todas as configurações serão equipadas com um motor a gasolina em alumínio de 1,5 litro de 16V, 108 cavalos e 14, 1 kgf.m de torque. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou automático de quatro, enquanto a tração é sempre 4x4 com opção de caixa reduzida, como um legítimo SUV raiz.
Ele é ligeiramente maior e mais espaçoso que o Jimny atual. Tome note das dimensões: 3,64 m de comprimento, 1,65 m de largura, 1,73 m de altura e 2,25 m de distância entre eixos, com 113 litros de porta-malas na posição 4 assentos (mais de 800 litros com os bancos traseiros rebatidos), tanque de combustível com 40 litros e suspensão do tipo eixo rígido com molas helicoidais na frente e atrás.
Confira preços e versões:
- Suzuki Jimny 4You 1.5 M/T: R$ 103.990
No quesito segurança, vem com airbag duplo, freios ABS com EBD (distribuidor da força de frenagem); assistente de partida em rampa; sistema Isofix para fixação de cadeirinhas infantis; controle de estabilidade e freio a disco nas quatro rodas (ventilados na dianteira, sólidos na traseira).
- Suzuki Jimny 4You 1.5 A/T: R$ 111.990
- Suzuki Jimny 4Style 1.5 A/T: R$ 122.990
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QUE BICA!
Achou caro? A Suzuki justifica o preço alegando taxas referentes às importação e obviamente ao incremento da (boa) quantidade de equipamentos inseridos nos pacotes. E, cá entre nós, ele deixaria de ter sentido se tivesse valores próximos aos do Jimny atual, que custa de R$ 74.490 a R$ 92.990, né?A Suzuki acredita que irá vender todas as unidades que importar. A meta para 2020 é de trazer 250 carros/mês, mas importação anda fraca, com média de 100 a 120 unidades. O motivo da demora sobre seu lançamento, de acordo com a própria marca, estava na espera da adaptação do carro ao combustível brasileiro e ao seu sucesso mundial - que surpreendeu a Suzuki japonesa a ponto de fazer a matriz aumentar sua capacidade produtiva. Os planos da filial brasileira ainda incluem uma produção nacional, mas algo que só pode acontecer em 2021.
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Mas como ele anda? Esta deve ser a principal pergunta do fã de Jimny que ficou empolgado ao ver o carro no Salão do ano passado e ao mesmo tempo dos produtores rurais que precisam de um jipinho valente e conhecem a capacidade histórica do carro.Pois para este pessoal mais ligado ao mundo off-road a notícia é boa: ele continua sendo extremamente competente para o uso no fora-de-estrada, seja em trilhas, lamaçal ou mesmo em estradinhas de terra mais pacatas.
Seja com tração 4x2 traseira, 4x4 ou 4x4 com reduzida, o Jimny faz coisas que muito carro maior com motor a diesel e tração integral não consegue fazer. Os ângulos de entrada e saída são extremamente poderosos, bem como a distribuição da força às rodas em determinadas situações graças ao sistema LSD da tração All Grip Pro, capaz de facilitar a passagem do suvinho por grandes obstáculos.
A suspensão é o maior destaque: torce para um lado, para outro, às vezes uma para cada lado, como um bom carro para trilha deve fazer. Em curvas, veja só, a carroceria não rola tanto como seu antecessor graças a uma estrutura reforçada e até 30% mais rígida.
Sobre motor, as mudanças são perceptíveis principalmente por causa do torque que saltou dos 11,2 kgf.m do antigo 1.3 para os atuais 14, 1 kgf.m do novo motor de 1,5 litro.
Na estrada, onde sabemos que não é seu habitat, o Jimny roda a 120 km/h com o motor a 3.500 giros, volume relativamente alto. Com média (em ciclo urbano e rodoviário) de 10,3 km/l, a autonomia total poderia encostar nos 400 quilômetros com o tanque de 40 litros. Depois dos exercícios em trilhas e estradas de terra, o display no painel do carro testado pelo WM1 não passou de 7 km/l.
E NA CIDADE?
Por fim, na cidade o carro se comporta como um bom aventureiro: é compacto, fácil de manobrar, esperto e não gasta tanto combustível. E ainda ficou mais confortável por agora oferecer câmbio automático, mesmo que de apenas quatro marchas.Além disso, a central multimídia é bem moderna, fácil de mexer e conectar e ainda oferece conexão via CarPlay e Android Auto. A única coisa chata que exige um tempo para se acostumar é a nova posição dos botões dos vidros elétricos, que ficam no console. E bem que a Suzuki poderia ter colocado a função "um toque" no vidro do passageiro, afinal pelo preço do carro isso deveria ser obrigatório...
Mas enfim, para solteiros ou casais (nada de famílias!) que buscam um SUV raiz com capacidades extremas no off-road, pronto para encarar trilhas das mais ou pequenas aventuras em estradas de terra, o Sierra chega para ser uma opção mais luxuosa e moderna que o Jimny atual.
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