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Suzuki Motos comemora 30 anos de Brasil

Marca já vendeu mais de 750 mil motos no país. Em sua "timeline", tem modelos sempre lembrados e outros que sumiram

por Roberto Dutra

A Suzuki Motos do Brasil completa, exatamente hoje, 30 anos de atividade no país. A marca começou suas operações aqui três décadas atrás , representada pela J. Toledo da Amazônia, que tem à frente o ex-campeão de motocross João Toledo. Desde então, já vendeu mais de 750 mil motos no mercado brasileiro.
Até hoje a J. Toledo da Amazônia está à frente do negócio. Com isso, a Suzuki é a única das "quatro grandes japonesas" sem subsidiária brasileira (leia-se operação ligada diretamente à matriz, sem intermediários).

Honda e Yamaha tem fábrica no país há décadas e a Kawasaki deixou de ter importador e assumiu suas operações em 2008 - para logo depois construir sua própria linha de montagem em Manaus. Desde 1994 as motos da Suzuki também são montadas na capital da Amazônia, mas o negócio é próprio da J. Toledo (e o escritório central fica em Jundiaí, interior de São Paulo).

Muitos modelos bem-sucedidos... E outros nem tanto

Nesse 30 anos, a Suzuki comercializou no mercado brasileiro muitos modelos que marcaram época. E de todos os estilos: bons exemplos são as superbikes GSX-R 1100W e GSX 1300R Hayabusa, as big trail DR 800 e DL 1000 V-Strom, as nervosas Bandit 1200 e 1250, as custom Intruder 800/1400 e Boulevard, e as city/street Yes 125 e Intruder 125.
Além de todas estas, o portfolio também já incluiu modelos exóticos como a TL 1000 S e a GSX 1300 B-King, e os scooters da linha Burgman, inclusive o muitíssimo bem-sucedido AN125 - que abriu as portas para esse tipo de veículo no mercado brasileiro.

Mas nem todos os lançamentos da marca no país se saíram tão bem. A urbana GS 120 e as naked Inazuma 250 e Gladius 650 foram duas motos que não emplacaram muito por aqui.
Outro ponto frustrante na história da marca é seu relacionamento com a imprensa especializada em motos: ao contrário de quase todas as outras marcas, há anos a J.Toledo limita-se a mandar releases para os veículos de comunicação. Ou seja, não faz apresentações presenciais nem disponibiliza motos para avaliação.

Mudança de estratégia

Nos últimos anos, a J. Toledo mudou radicalmente sua estratégia de negócios no Brasil. A marca chegou a ter cerca um lineup com mais de 15 motos simultaneamente, em todos os segmentos.
Mas atualmente vende apenas seis modelos: as trail V-Strom 650, V-Strom 1050, as naked GSX-S 750 e GSX-S 1000A, e as esportivas GSX-R 1000R e GSX 1.300R Hayabusa - todos modelos de média ou alta cilindrada.

Se abandonaram as motos pequenas e os scooters com a marca Suzuki, os controladores da empresa investiram justamente nesse segmentos com outras marcas. Através de outra empresas - a JTZ Indústria e Comércio de Motos - assumiram a representação da chinesa Haojue, dedicada a motocicletas e motonetas, e da taiwanesa Kymco, para comercializar scooters.
Por último, vale lembrar: volta e meia surgem rumores de que finalmente a Suzuki japonesa assumiria as operações no Brasil e encerraria o vínculo com a J. Toledo da Amazônia. Mas não há nada acontecendo nesse sentido

Confira abaixo o vídeo com linha do tempo dos 30 anos da Suzuki no Brasil:

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