Quem já teve a oportunidade de pilotar a mais recente geração da Triumph Tiger 1200 percebeu que é uma moto bem alta. Dependendo da versão, o banco pode estar a 89,5 cm do solo, o que dificulta manobras em baixas velocidades e até mesmo as paradas para os pilotos de baixa estatura. Vale lembrar que o peso da Tiger 1200 oscila entre 249, 255 ou 261 quilos, dependendo da versão
Pois a marca britânica vai fazer uma atualização no software da suspensão eletrônica, que pode miminizar esse problema. O novo sistema de redução ativa de pré-carga vai - como diz o próprio nome - reduzir a pré-carga do monochoque traseiro quando a moto estiver em baixa velocidade, quase parando ou parar.
Segundo a Triumph, dependendo do peso que estiver sobre a moto - piloto, garupa e bagagens - , a redução na altura pode passar dos 2 cm. Pode parecer pouca coisa, mas é bastante coisa quando se trata de botar os pés no chão para ter a firmeza necessária, ou para fazer a a alavanca adequada ao estacionar.
A redução na altura também vai depender do banco que a moto estiver usando. Nas versões GT, GT Pro e GT Explorer, há duas opções - a 85 cm ou 87 cm do solo. Já nas opções, Rally Pro e Rally Explorer, a altura é de 87,5 cm ou 89,5 cm. Ao usar o acessório "banco baixo", os proprietários já conseguem diminuir a distância em relação do solo em 2 cm, em média, chegando a 83 cm na linha GT e a 85,5 cm na linha Rally.
Pelo comunicado da Triumph, o recurso estará disponível nas concessionárias e, uma vez instalada, poderá ser acionada com o simples apertar do botão "Home" na seleção do ajuste da suspensão.
A Tiger 1200 atual foi lançada em 2021 e, de fato, foi uma evolução em comparação à geração anterior. No Brasil, é vendida em três versões. A GT Explorer, de R$ 114.490; a Rally Pro, de R$ 106.990; e a Rally Explorer, de R$ 121.490.
Todas têm o mesmo motorzaço tricilíndrico de 1.160 cm³, que rende 150 cv de potência a 9.000 rpm e e 13 kgf.m de torque a 7.000 rpm.



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