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Troca e atualização de multimídia: é possível?

Substituição nem sempre é funcional, mas atualizações são importantes e comuns nas revisões feitas pelos concessionários

por Lucas Cardoso

As centrais multimídia vieram para ficar e se tornaram até um critério de escolha na hora da compra de um carro. O dispositivos, que começaram apenas sendo uma extensão do antigo rádio, agora incluem funções muito mais complexas e que até conversam com a mecânica do carro.
A cada lançamento de linha ou geração esses equipamentos recebem atualizações para agradar aos motoristas. Novos aplicativos, funções, GPS nativo e internet a bordo, são alguns dos features que costumam ser adicionados pelas montadoras. Há ainda a querida função de espelhamento dos smartphones, que antes era via cabo USB e agora funciona sem fio, via rede wireless.

Mas e se você não quiser trocar de carro para ter tudo isso? Será que você poderia mudar só o multimídia para um mais moderno?
Se a intenção for manter um equipamento original, ou seja, da fabricante do seu carro, a resposta, na maioria das vezes, vai ser não. Isso porque esses equipamentos costumam depender da evolução de componentes eletrônicos do próprio carro.
Sendo assim, a ausência desses componentes impactaria diretamente no uso do equipamento, que perderia funções. Além disso, as novas multimídias podem ter consumo de energia diferente e demandar, por exemplo, a troca de partes do carro, da bateria ao chicote elétrico.
- Além de recursos de conectividade, essas centrais são capazes de comandar e personalizar determinadas funções do veículo, como abertura de portas, acendimento de faróis, sistemas de segurança, etc. Para isso, a arquitetura eletrônica do veículo precisa ser compatível com a do multimídia - explica uma nota da Chevrolet.

A alternativa, em alguns casos, é a instalação de equipamentos do mercado paralelo, que podem trazer funções mais modernas, mas ainda poderiam ser limitados pela eletrônica. As concessionárias costumam oferecer equipamentos opcionais que podem atender à demanda pela modernização, mas esses itens por vezes não oferecem uma experiência igual à das centrais nativas.

Atualização dos dispositivos

Quando a atualização não envolve hardware ou eletrônica, o processo é bem mais simples. Nos modelos mais atuais, com rede própria, esse processo é feito quase sempre de forma independente e online. Em algumas ocasiões, principalmente quando envolve a adição de aplicativos, a única coisa que o proprietário precisa fazer é autorizar via notificação à própria central.

Segundo a Fiat, que foi a primeira montadora a oferecer o espelhamento remoto em suas multimídia, a internet a bordo veio para facilitar a vida do motorista:
- Com a rede de dados, a atualização de software ficou ainda mais simples e pode ser feita em qualquer lugar, usando uma conexão remota e com os serviços conectados ativos.
Ainda de acordo com a marca, essas atualizações serão feitas sempre que disponíveis e enquanto o motorista mantiver o carro conectado.

No caso dos carros sem internet, a atualização é feita pelos próprios concessionários no momento das revisões. Essas atualizações costumam corrigir falhas de segurança ou até de funcionamento do equipamento, mas raramente adicionam novas aplicações.

Sem atualização

Até a chegada da função do espelhamento, os equipamentos dependiam exclusivamente do sistema nativo para todas as ações. A partir do celular, muitas centrais só servem como uma tela de reprodução, especialmente nas funções de conveniência, mídia e GPS. Isso reduz o tempo de obsolescência nesses equipamentos, uma vez que o smartphone assume o papel de cérebro da operação.
Legendas: F1 - As novas centrais multimídia tem função de atualização automática e direto pela rede do carro F2 - Em equipamentos sem wifi, a atualização é feita, quando necessário, nos concessionários F3 - O espelhamento via smartphone reduz o trabalho da central multimídia F4 - Tendência é que o equipamento se pareça cada vez mais com um smartphone

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