Imagine a cena: um Uno com detalhes diferentes sobe a rua. Externamente as rodas de 15 polegadas e a suspensão levemente rebaixada denotam algo diferente. Mas junto com ele o som agudo de uma motocicleta esportiva, espetando altas rotações.
A primeira impressão é de espanto. Afinal, o que pode ser isso? A idéia de juntar carros e motos é antiga e marcou alguns modelos ao longo da história. Porém, nesse caso a proposta não é economizar combustível e tampouco dar origem a algo que ganhe espaço nas ruas das grandes cidades.
O Fiat de 1987 recebeu motor e câmbio da Yamaha R1 se transformando em algo que merece ser chamado de R-Uno ou Uno R1. A idéia do engenheiro e proprietário que montou o carro durante três anos foi simples: unir duas paixões.
O bloco com 998 cm³ de cilindrada e 180 cv permite acelerações até as 15 mil rpm. Segundo medições efetuadas atinge os primeiros 100 km/h em 6 segundos, com velocidade máxima de 225 km/h.
Impressões ao volante
A primeira impressão é bem curiosa. O Uno traz a transmissão por corrente e o câmbio sequencial, acionado através dos paddle shifts no volante. Um detalhe: acima das 8 mil rpm não há necessidade de pressionar a embreagem para as trocas, mas ela deve ser usada sempre durante as reduções.
O torque de 10,9 kgfm da R1 se mostra fraco em subidas mais íngremes. Porém, nas retas e acelerações o R-Uno surpreende, especialmente os outros motoristas e motociclistas. Afinal, não é todo dia que vemos um hatch popular com todo esse espírito esportivo.



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