Usado Novo: Prisma ainda é boa opção no uso diário

Fora de linha desde 2019, sedã compacto da Chevrolet é alternativa interessante para quem busca espaço e robustez

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Lucas Cardoso
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Mesmo antes de virar Onix Plus, o Chevrolet Prisma sempre foi uma das opções mais disputadas no mercado dos sedãs compactos. A capacidade do porta-malas, o espaço interno agradável e a mecânica confiável eram alguns dos motivos que faziam do modelo uma boa escolha.

Prisma F1
O sedã ganhou elegância com sua última reestilização, feita em meados de 2016
Crédito: Divulgação
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Vendido em sua segunda geração - a que adotou o visual do Onix - desde 2013, o modelo figurou durante um bom tempo na posição mais alta do ranking dos sedãs mais vendidos. Em 2019, ano em que se "despediu" do mercado, por exemplo, o modelo conseguiu o topo da categoria, com mais de 73 mil unidades emplacadas. O mesmo aconteceu no ano anterior.

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Em linhas gerais, o modelo era sucesso pelas características citadas acima e também por outros fatores. Um deles era a eficiência do conjunto mecânico, que praticamente desde sua chegada foi formado por dois motores: 1.0 e 1.4 aspirados, ambos da mesma gama Família I.

Eficiência e confiança

O primeiro, é claro, sempre foi usado nas versões de entrada e entregava uma ótima eficiência energética. Com os 80 cv e 9,8 kgf.m gerados pelo motor quatro cilindros, o modelo era capaz de fazer até 15,6 km/l usando gasolina, segundo dados do Inmetro.

Com 2.,52 m de entre-eixos, o Prisma tinha espaço interno bastante razoável
Crédito: Divulgação
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Nas demais versões, com o 1.4, o modelo ganhava disposição. O quatro cilindros de 106 cv e 13,9 kgf.m de torque acelerava de zero a 100 km/h em apenas 10,1 segundos (2,6 segundos a menos que o 1.0). Além disso, também tinha bons números de consumo, com 14,3 km/l de média, abastecido com gasolina.

O motor de menor litragem podia ser casado apenas com uma transmissão manual, inicialmente com cinco marchas - passou a ter seis nas versões Joy, em 2016. Já a versão 1.4 podia vir com o câmbio convencional ou com um automático de seis marchas. Esse último, contudo, só ficou disponível a partir da linha 2014.

As duas opções de conjunto mecânico eram (e continuam sendo) consideradas confiáveis, tanto por sua durabilidade quanto pelo baixo custo de manutenção. No geral, as peças para o três volumes aina são fáceis de encontrar e a mão de obra, quase sempre, está acostumada com o carro.

A mecânica do sedã é formada pelos motores Familia I da Chevrolet
Crédito: Divulgação
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Espaço interno bom

Como citado lá em cima, o Prisma também era bem avaliado pelo espaço interno. O sedã tinha 4,27 m de comprimento, 2,52 m de entre-eixos e 1,70 m de largura. As medidas resultavam em uma cabine confortável e com aspecto amplo.

O porta-malas de 500 litros era outro atrativo. Volume raras vezes visto em sedãs pequenos ou compactos, era exatamente o que buscavam as famílias e os motoristas profissionais, que precisavam de uma folga caso optassem pelo kit GNV.

O sedã compacto da Chevrolet tem 500 litros de capacidade no porta-malas
Crédito: Divulgação
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Equipado na medida

Para completar, o modelo ainda tinha preços competitivos e uma lista caprichada de equipamentos, especialmente nas versões mais completas. Tinha central multimídia MyLink - ainda considerado um equipamento de luxo -, sensores de estacionamento traseiro, direção elétrica, rodas de liga leve, faróis de neblina e câmera de ré.

Visual atual

No design, a segunda geração do Prisma é considerada bacana até hoje - embora, claro, menos que os Onix atuais. Mesmo nas primeiras linhas, onde o visual tinha faróis e lanternas maiores, o design ainda não incomoda e passa batido sem destoar. O mesmo vale para as escolhas de interior.

Em linhas gerais, podemos dizer que o sedã compacto ainda é uma ótima escolha para quem busca um carro desse segmento. No entanto, é preciso avaliar caso a caso, levar em conta a relação custo/benefício e botar nessa conta a quilometragem.

Desde sua primeira linha, o Prisma de segunda geração era oferecido com central multimídia
Crédito: Divulgação
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Boa opção

No estoque da Webmotors, encontramos algumas unidades com preços interessantes e quilometragem abaixo dos 60 mil rodados, que imaginamos ser uma boa linha de corte. Confira a lista!

A primeira unidade que encontramos é da versão LTZ 1.4, ano 2018, com transmissão automática. Anunciado por um proprietário do Rio de Janeiro (RJ), o sedã compacto tem pouco mais de 60 mil quilômetros marcados no hodômetro e aparenta bom estado de conservação. Segundo o proprietário, o carro já tem kit GNV instalado e fez todas as revisões em concessionárias da Chevrolet. O valor pedido pelo dono de R$ 60 mil está pouco mais de R$ 6 mil abaixo do pedido na Tabela Fipe.

Abaixo desse valor, achamos uma unidade da versão LT Manual, também com motor 1.4, anunciada por outro proprietário do Rio. O modelo ano 2015 tem pouco mais de 40 mil quilômetros e é anunciado por R$ 43.900. Preço bem pago por um modelo em boas condições, bem equipado e com todas as revisões também feitas em concessionária.

A última unidade que indicamos é da versão mais básica, a Joy, que usa motor 1.0. O modelo ano 2019 tem câmbio manual de seis marchas e pouco mais de 45 mil quilômetros rodados. De único dono, a unidade é anunciada por R$ 50.800, que é pouco menos de R$ 3 mil do apontado na Fipe. Apesar de ser básica, a versão tem ar-condicionado, vidros elétricos dianteiros, travas e direção hidráulica, alarme e CD Player instalado pelo proprietário.

 

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