25,6% dos motoristas admitem dirigir alcoolizados

Pesquisa com mais de 2,6 mil condutores revela também que 40,7% dos condutores dirigem acima do limite de velocidade

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Redação WM1
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Uma pesquisa divulgada nesta semana revelou as principais desculpas dadas por motoristas após cometerem infrações. Chamou atenção o fato de 25,6% dos entrevistados admitirem que dirigem alcoolizados. Desse percentual, 25,6% alegaram ser o único motorista habilitado a guiar naquele momento, enquanto 20,9% disseram que a quantidade ingerida de álcool não afeta a condição de dirigir.  Outros 13,9% alegaram que dirigiram após beber em trajetos curtos. Porém, 99,1% relataram que estão cientes de que a prática é proibida e consiste em crime.

O levantamento foi realizado entre 15 e 27 de julho deste ano com 2.686 condutores das cinco regiões do Brasil. Desenvolvido pela Arteris, empresa que controla nove concessionárias de rodovias no País, o estudo está no segundo ano consecutivo e avaliou o comportamento dos motoristas relativo a quatro das principais infrações de trânsito: uso de celular ao volante, não utilização do cinto de segurança, direção após o consumo de bebida alcóolica e excesso de velocidade.

De acordo com o levantamento, das quatro infrações listadas, a única que apresentou ligeira melhora na comparação com 2016, segundo posicionamento passado pelos próprios entrevistados, foi o cumprimento dos limites de velocidade. De acordo com o estudo, 59,3% dos motoristas disseram "sempre" respeitarem a velocidade máxima permitida, contra 51,3% no ano passado.

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Liminar derruba lei do farol baixo nas rodovias
Liminar derruba lei do farol baixo nas rodovias
Crédito: Liminar derruba lei do farol baixo nas rodovias
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Segundo a Arteris, nos demais quesitos não houve variação significativa na comparação do levantamento de 2016 com o deste ano.

Ainda tratando do excesso de velocidade, 40,7% dos motoristas admitiram dirigir acima do limite permitido e as principais alegações para a prática são pressa (28,7%), limites baixos demais (13,4%) e falta de atenção (11,3%).

Em relação ao uso de cinto de segurança, 91,1% dos entrevistados relataram neste ano usar o dispositivo obrigatório. Dentre os que admitiram não utilizar o cinto, 35,5% justificaram por conta de falta de atenção, enquanto 15,5% alegaram que o uso do equipamento é de responsabilidade do passageiro. Outros 12,8% disseram que há baixa necessidade de colocar o cinto em trajetos curtos.

Quanto ao uso do celular ao volante, 51,9% afirmaram que cometem a infração, justificando que é para uso de aplicativos (37,7%) e para o recebimento e realização de chamadas importantes (36,1%).

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