Sucessor do Veyron, o Bugatti Chiron teve suas primeiras unidades entregues aos primeiros – e endinheirados – clientes, que pagaram pelo menos 1,9 milhão de libras (cerca de R$ 7,3 milhões na conversão direta) pelo supercarro, capaz de acelerar de zero a 100 km/h em menos de 2,5 segundos e atingir a velocidade máxima de 420 km/h.
Tamanho desempenho está intimamente ligado ao gigantesco motor de 16 cilindros em ‘W’ de oito litros, equipado com quatro turbos, que rende 1.500 cv de potência e 163,15 kgf.m de torque. Com tanta força disponível, daquelas de fazerem as costas “grudarem” no banco devido à força G, o Chiron e seu motorzão têm de lidar com acelerações muito fortes, especialmente em curvas.
O teste, no caso da Bugatti, é ainda mais específico: a bancada de testes simula com exatidão as inclinações e acelerações de cada curva do circuito alemão de Nürburgring, onde as montadoras de esportivos costumam testar seus carros em busca de novos recordes – a Bugatti incluída. Falta agora testar oficialmente o desempenho do próprio Chiron no circuito.
O jornalista James Mills, do “Sunday Times”, fez uma visita à fábrica da Bugatti e produziu um vídeo, publicado em seu Twitter, demonstrando a simulação com o motor de 16 cilindros.