A McLaren está dando duro para colocar nas ruas em 2019 o sucessor do superesportivo P1, máquina híbrida que combina motor V8 biturbo com propulsor elétrico para render 915 cv - lançado em 2014, já teve todas as 375 unidades comercializadas por US$ 1,15 milhão (cerca de R$ 3,66 milhões na conversão direta).
O modelo que terá a responsabilidade de assumir o posto de McLaren mais potente, caro e tecnológico da marca inglesa ainda não tem nome oficial - apenas o codinome interno BP23, que designa o projeto.
A fabricante britânica divulgou as primeiras imagens do novo supercarro em testes - na verdade, uma "mula", com carroceria do recém-lançado 720S camuflada, usada para desenvolver chassi e trem de força do futuro lançamento.
A McLaren confirma que seu novo esportivo topo de linha, da mesma forma que seu antecessor, terá propulsão híbrida para ser o modelo "mais rápido de todos os tempos" da fabricante. A montadora já adianta que o atributo não será meensurado com voltas no circuito alemão de Nürburgring, como virou tradição entre as fabricantes de esportivos, mas um outro tipo de medida - que pode ser a aceleração de zero a 200 km/h, por exemplo.
Para se ter uma ideia, o P1 é capaz de sair da imobilidade e atingir os 100 km/h em apenas 2,8 segundos.
O protótipo revelado foi modificado para acomodar apenas o motorista, em posição central, embora a McLaren já tenha confirmado que o sucessor do P1 terá espaço para três ocupantes - o motorista ao centro e dois passageiros logo atrás, configuração adotada no F1 dos anos 1990, o primeiro carro de rua lançado pela marca europeia.
Nas imagens, dá para perceber que a cabine do carro de testes traz configuração semelhante à do 720S, porém com a adição de mais botões e controles presos ao painel.
Há alguns meses, a fabricante divulgou um "teaser", que você vê acima, de como será o visual do novo supercarro, que terá produção limitada a apenas 106 unidades, a mesma tiragem do F1. Todas, inclusive, já estariam vendidas.