69% das vítimas do trânsito estavam sem cinto

Número é referente aos ocupantes do banco traseiro, mas é a causa de morte de 50% dos motoristas

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Redação WM1
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A segurança veicular teve inúmeros avanços nos últimos. Airbags e freios ABS, por exemplo, são itens obrigatórios no País. Mas de nada adiantam se o usuário negligenciar o uso do cinto de segurança.  Segundo pesquisa feita (Artesp) Agência de Transporte do Estado de São Paulo, 53% dos entrevistados não usam o equipamento no banco traseiro. Outros 15% não usam o cinto mesmo quando estão no banco do passageiro dianteiro, enquanto 13% dispensam o dispositivo quando estão ao volante.

O mesmo levantamento informa que, entre 2012 e 2014, 69,4% dos passageiros que estavam no banco de trás sem cinto de segurança morreram em acidentes nas estradas. O número chega 38,4%, em relação ao carona da frente, e cresce para 50,1%, no caso de motoristas.

Esses dados mostram a dificuldade de se implementar medidas de segurança, uma vez que o uso obrigatório do cinto de segurança em todas as posições do veículo foi anunciado há 21 anos.

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Segundo Luiz Gustavo Campos, diretor e especialista em trânsito da Perkons, a edução para o trânsito é essencial para mudar esse cenário. “Cada cidadão precisa exercer seu protagonismo no trânsito para que as ruas e vias do Brasil e do mundo se tornem mais seguras. É preciso que todos entendam que atitudes simples, como usar cinto de segurança, salvam vidas. Campanhas de educação e conscientização sempre auxiliam nesse objetivo”, enfatiza.

Em 2017, a falta o uso do cinto de segurança gerou 213.356 infrações nas rodovias federais, segundo dados da Polícia Rodoviária Federal. Destas, 143.913 foram pela falta de uso do dispositivo pelo condutor e 69.443 pelos passageiros. Vale lembrar que a infração é grave e sujeita à multa de R$ 195,23, além de 5 pontos na carteira de habilitação.

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