A Chevrolet confirmou que a picape grande Silverado voltará a ser vendida no Brasil - para quem não lembra, uma encarnação antiga do modelo foi vendida no país entre 1997 e 2001. A nova picapona deverá chegar por aqui em outubro do ano que vem, e vai enfrentar a RAM 1.500, que navega sozinha no segmento. Mas, nesse meio tempo, outra graúda também chegará: a Ford F-150, que também chegará em 2023.
A fabricante norte-americana ainda não revelou oficialmente qual será a motorização escolhida para o mercado brasileiro. Sabe-se que a Silverado virá com o mesmo V8 a gasolina do Camaro, mas a dúvida é se será o 5.3 litros de 360 cv ou o 6.2 litros de 426 cv. Segundo o site autoesporte.com.br, que antecipou a vinda da picape para o Brasil ainda em 2021, será a segunda opção - porém com potência de 420 cv.
De toda forma, a transmissão é a mesma para as duas opções - automática de 10 marchas -, assim como a tração 4x4. Uma opção a diesel por enquanto está fora de cogitação porque a capacidade de carga da Silverado é inferior a uma tonelada - leva de 825 quilos a 916 quilos, dependendo da versão.
Como nesse segmento as marcas costumam apostar nas configurações mais completas, a que aparentemente tem mais chances é a Silverado High Country. Seu recheio inclui seis airbags, chave presencial, monitoramento de pressão dos pneus, multimídia com telona de 13,4 polegadas, Android Auto e Apple Car Play, painel com tela digital de 12,3 polegadas, carregador de smartphone por indução, som Bose com sete alto-falantes, abertura elétrica da tampa da caçamba e assistência de permanência em faixa, entre outros itens.
Outra vantagem da High Country é ser produzida no México. Vindo de lá, não pagaria imposto de importação - ao contrário da RAM 1.500, que é importada dos Estados Unidos e paga o tributo. Isso ajudaria a Silverado a ter um preço mais competitivo.
A outra opção é a Silverado ZR2, com pegada mais off-road e que brigaria com a versão Rebel da RAM. Essa tem suspensões com curso mais longo e bloqueio dos diferenciais, entre outros quitutes para a turma da lama. Quanto a preços, é claro que ainda não há qualquer pista. Mas podemos pensar em algo na faixa dos R$ 450 mil a R$ 500 mil.