Citroën Ami é elétrico e dispensa CNH do motorista

Há quase dois anos mostramos aqui no WM1 a história do Citroën Ami, um carrinho elétrico criado para celebrar o aniversário de 101 anos da marca inspirado no Ami One Concept, que havia sido apresentado no Salão de Genebra de 2019.

A ideia do Ami é revolucionária: o carrinho não exige licença (CNH) para dirigir e pode ser compartilhado sem a necessidade de compra, por valores que começam em 19,99 euros na Europa (cerca de R$ 130 na cotação atual). E a grande notícia é que o modelo pode chegar ao Brasil nos próximos anos, de acordo com declarações recentes de Vanessa Castanho, presidente da Citroën para a América Latina.

Ami no Brasil não seria considerado carro

Em alguns países não será exigida sequer a CNH para dirigir o Ami,, já que é classificado como quadriciclo ou ciclomotor - o que, aqui no Brasil, por exemplo, permitiria até que menores de idade ou pessoas sem carteira pudessem guiá-lo.

Tecnicamente, suas capacidades são modestas: tem autonomia de 70 quilômetros e sua velocidade máxima é de 45 km/h. O motor, totalmente elétrico, tem 8,2 cv e pode ser inteiramente recarregado em 3 horas. Não há airbags, sistema de som ou ar-condicionado.

Lá fora, o cliente que quiser levar um Ami para casa, hoje, precisa pagar 6.900 euros - quase R$ 40 mil na conversão direta, sem taxas ou impostos.

Quer um carro elétrico só para você? Clique aqui!

Como é o Citroën Ami

O formato é curioso, com dois assentos, motor elétrico e carroceria compacta. O compartilhamento na Europa é feito pela empresa Free2Move ou por meio de um aluguel de longo prazo com parcelas mensais, a partir de € 19,99 (R$ 130) - mas vale lembrar que no Velho Continente as empresas de compartilhamento pedem depósito de 2.644 euros (pouco mais de R$ 13 mil) como garantia.

Para a Citroën, o Ami é uma resposta prática às novas expectativas de mobilidade para centros urbanos ou viagens curtas, uma alternativa real a scooters, bicicletas, ciclomotores ou mesmo transporte público. Segundo a empresa, essa solução tem custo razoável, com novos modos de consumo voltados para o mundo digital.

O nome Ami, aliás, também não é estranho aos europeus, afinal já foi usado pela marca para batizar um compacto entre os anos 1960 e 1970.